aposta futebol nordeste
JOGOS INESQUECÍVEIS
1956 - Campeonato Carioca
FLAMENGO 1 x FLUMINENSE 0
1956 - Flamengo 1 x Fluminense 0.
Castilho defende com o,pé um chute de Paulinho.
Ainda vemos Evaristo e Cacá.
A prova de que a tentativa de adiamento havida pela manhã era injustificada, foi um jogo corrido, bamboleante, de bola do chão – apesar da lama aqui e ali – de rapidez sobretudo.
Na etapa inicial o volume de jogo do Flamengo foi impressionante.
Notadamente nos primeiros vinte minutos.
Aos 3 minutos Moacir consigna um tento que foi anulado por impedimento.
Marcação acertada do juiz Gama Malcher.
A partir dos 21 minutos o Fluminense reagiu.
Equilibrou o jogou e passou a dominar.
Aos 40 minutos Léo perdeu uma oportunidade rara.
O placaraposta futebol nordestebranco na fase inicial foi justo.
E diga-se: foi um grande primeiro tempo.
Para a etapa complementar o melhor marcador seria ainda de igualdade.Zero para cada um.
O principal lance surgiu aos 21 minutos, quando Pavão atingiu Valdo dentro da área na cara do juiz que não deu nada.
Sete minutos após tivemos o lance que foi o mais emocionante do jogo: Moacir escapou, driblou sucessivamente vários tricolores e atirou da entrada da área.
Castilho defendeu, escorregou e largou.
A bola saiu raspando o posto direito com Índio patinando por perto.
Se entrasse seria um golaço.
Um minuto após surgiu o lance mais engraçado: Malcher escorregou e caiu sentado.
Só não riu quem não quis.
Aos 31 minutos o gol único.
Paulinho atirou atrasado.
Castilho entrou no lance a bola bateu-lhe no peito e escapuliu para a entrada da área.
Dali, Evaristo cabeceou por cobertura.
Estava inaugurado o marcador.
Do golaposta futebol nordestediante, a pressão tricolor foi tremenda.
Pinheiro veio fuzilar da entrada da área e a bola passou raspando o travessão.
O lance valeu-lhe o deslocamento da clavícula.
Não se pode negar a imensa garra do Flamengo.
E foi dela, justamente, que saiu a vitória no Fla-Flu que, no fundo significou muito mais que uma simples vitória esportiva, significou o ainda das esperanças quanto ao tetracampeonato.
Os dois times jogaram assim: Flamengo – Ari.Tomires e Pavão.Milton.Dequinha e Jordan.Paulinho.Moacir.Índio.Evaristo e Zagalo.
Fluminense – Castilho.Altair e Pinheiro.Jair Santana.Clóvis e Cacá.Telê Santana.Léo.Valdo.
Jair Francisco e Escurinho.
Juiz: Alberto da Gama Malcher.Foi apenas regular.
Da Manchete Esportiva.
5 de julho de 1978 - Decisão do segundo turno de 1976CRB 3 x CSA 2Joãozinho Paulista.
Estava sorrindo pelos três gols que marcou no clássico.
Foi sensacional a decisão do segundo turno, culminando com uma estupenda vitória do Regatas sobre o CSA por 3x2.
Gols de Joãozinho Paulista para os alvi rubros e Almir para o clube azulino.
O jogo foi desenvolvido num clima de suspense, já que o CSA jogava pelo empate e foi responsável pelo gol inaugural, aos 24 minutos da fase inicial através de Almir.
Joãozinho Paulista empatou aos 35 minutos.
Esse foi o resultado do primeiro tempo.
O iluminado Joãozinho Paulista fez 2x1 logo aos 8 minutos da etapa complementar e aumentou para 3x1 aos 24 minutos.
O CSA somente conseguiu diminuir aos 43 minutos com outro gol de Almir.
Foi um belo espetáculo que teve um excelente trabalho do arbitro Sebastião Canuto, auxiliado por Pedro Rufino e Juarez Inácio.
O clássico rendeu 879.
901 cruzeiros e foi realizado no Trapichão no dia 5 de julho de 1976.
Apesar de sofrer o primeiro gol, o CRB teve a calma necessária para modificar o placar e chegar a uma grande vitória que lhe valeu o titulo do segundo turno.
O primeiro tempo foi organizado pela parte do CSA, certo no meio campo e muito bom com às arrancadas de Ferreti e Enio Oliveira.
Quando fez 1x0, o clube azulino deu a impressão que logo liquidaria o adversário.
Entretanto, o CRB cresceu de produção, passou a dominar o meio campo e começou a acionar seu artilheiro Joãozinho Paulistaaposta futebol nordestetarde inspiradissima.
Ele foi o grande responsável pela conquista do titulo marcando três belos gols quando demonstrou seu faro de goleador e o oportunismo dos grandes artilheiros.
O CSA não foi o mesmo de outras decisões, principalmente porque não existiuaposta futebol nordestetermos ofensivos.
Ferreti, seu principal atacante, foi anulado pela firme marcação de Fifi.
Enio Oliveira passou a ser o atacante mais positivo dos azulinos, mesmo assim, sem muitas oportunidades de gol.
Ainda no primeiro tempo com 1x0 a seu favor, os azulinos perderam o domínio do jogo e foram surpreendidos pelo oportunismo do jovem Joãozinho Paulista, o dono da festa.
Quando terminou o jogo, a torcida alvi rubra fez um verdadeira carnaval, comemorando o titulo e a queda da longa invencibilidade do CSA.
Com bandeiras e charanga, a torcida percorreu várias ruas da cidade, aliviado com a sensacional vitória.
O CRB ganhou com César.Espinosa.Pires.Fifi e Flávio.Deco.Djair e Alex.
Roberval Davino (Antônio Carlos).
Joãozinho Paulista e Silva (Ditinho).
O CSA perdeu com Dida.Oliveira.Zé Preta.Rogério e Valdeci.Bruno.
Roberto Menezes e Almir.
Enio Oliveira, Ferreti (Helio) e Serginho (Jorginho).
(JORNAL DE HOJE)
22 de junho de 1988 - Campeonato carioca.
Vasco 1 x Flamengo 0.ACÁCIO
Foi o grande goleiro do Vasco campeão.
Estava escrito que no dia 23 de junho de 1988 seria diferente para os cariocas.
Uma força desconhecida dominou o Rio de Janeiro naquela quinta feira.
O comércio de ambulantes da cidade registrou um movimento anormal.
Nunca se venceu tanta cocada.
Existia, é verdade, um motivo para a febre carioca pelo doce.
O vírus havia contaminado a torcida vascaína na noite anterior, com o gol que deu ao Vasco a vitória de 1x0 sobre o Flamengo e o bi campeonato estadual.
O autor? Cocada, para alegria da irreverência carioca.
Aquele petardo desferido aos 44 minutos do segundo tempo, fatal para os sonhos flamenguistas, sacudiu a pacata economia dos ambulantes.
O Rio saboreou Cocada.
E Cocada sentiu o doce sabor da fama, até então uma exclusividade do irmão Muller, o atacante que os italianos do Torino buscaram no São Paulo.
Ninguém, nem mesmo o técnico Lazaroni esperava que Cocada fosse transformar o maracanã num imenso tabuleiro.
O competente treinador já trazia no currículo os títulos de 1986, com o Flamengo e 1987 com o Vasco.
Mas nem tudo estava tão saboroso na campanha.
O desempenho do time na Taça Guanabara e no começo da Taça Rio mostrou que faltava, no mínimo, uma boa dose de tempero.
Nesse período, o Vasco conheceu três derrotas no campeonato.
Lógico: como transformaraposta futebol nordestevitórias as discussões de Romário com Lazaroni, os constantes atrasos do atacante aos treinos, o individualismoaposta futebol nordesteexcesso de Geovani e as rixas dentro do elenco.
Mas a sorte do Vasco e dos vendedores de cocada começou a mudar depois da inaceitável derrota de 1x0 para o Cabofriense no dia 19 de abril.
Na volta ao Rio, o goleiro Acácio e o zagueiro Fernando sentaram-se á mesa de uma Churrascaria de beira de estrada e, entre um pedaço e outro de picanha, concluíram que o grupo teria que mudar radicalmente para manter as chances de disputar o título.
Romário, o primeiro alvo da "operação salvamento", enfrentou uma tática cruel, mas necessária, para endireitar seus passos.
Todas as vezes que ele chegava atrasado para os treinos era recebido com palmas pelos companheiros.
O constrangimento fez surgir um Romário mais consciente e pontual.
Acabaram as festinhasaposta futebol nordestehorário impróprio que embalavam a turminha nova.
Os jogadores mais experientes não economizaram puxões de orelha.
Não demorou muito para que as vitórias voltassem á rotina do clube.
A virada de 2x1 sobre o Fluminense chegou a empolgar a torcida.
Era a hora de aprimorar o comportamento tático de Geovani e Romário.
O meia teria de corrigir o individualismo e jogar para a equipe, ajudando na marcação por todo o gramado.
O artilheiro, que parecia uma estátua perdida entre os zagueiros, recebeu e cumpriu orientação para se movimentar mais.
Outrora a pique, a nau vascaína estava pronta para abordar o inimigo que ousasse interferir emaposta futebol nordesterota.
O último a afundar foi o Flamengo, levando junto o orgulho exibido antes das finais.
O esquadrão vascaino tinha enfim a posse de mais um valioso tesouro.
Este Vasco de muitos talentos superou com bravura a ausência de Roberto Dinamite.
A vitória do futebol solidário marcou, entretanto, o triunfo pessoal do lateral Cocada, que o destino colocou na ponta direita, nos minutos finais da partida, para fazer o gol históricoaposta futebol nordesteseu primeiro contato com a bola.
Logo ele, dispensado três anos antes pelo técnico do Flamengo Carlinhos, quando tentou a sorte no clube da Gávea.
Sentindo-se o próprio justiceiro emaposta futebol nordesteapimentada vingança, Cocada se aproximou do banco do Flamengo e xingou Carlinhos, iniciando uma grande confusão.
Ele nem ligou paraaposta futebol nordesteexpulsão.
Que festa! Tanto que o saudoso Chacrinha, vascaíno até a morte, poderia brincar com seus colegas portugueses e oferecer cocadaaposta futebol nordestevez de bacalhau.
E sairia bem ao gosto do freguês.
Que o digam os felizes ambulantes cariocas daquela quinta feira gorda.
Detalhes da decisão – 22 de junho de 1988.
Decisão do campeonato carioca.Local: maracanã.Juiz: Aloísio Viug.Renda: CR$ 11.698.100,00.Publico: 31.816 pagantes.
Gol: Cocada aos 44 minutos do segundo tempo.Expulsos: Renato.Alcindo (Flamengo).
Romário e Cocada (Vasco).
Vasco (campeão): Acácio.Paulo Roberto.Donato.Fernando e Mazinho.Zé do Carmo.Geovani e Henrique.Vivinho (Cocada).Romário e Bismark.
Técnico: Sebastião Lazaroni.
Flamengo (vice campeão): Zé Carlos.Jorginho.Aldair.Edinho e Leonardo.Andrade.
Ailton (Julio César) e Alcindo.Renato Gaúcho.
Bebeto e Zinho.
Técnico: Carlinhos.20.
setembro de 1953 – Amistoso na PajuçaraCRB 4 x CSA 01953 - CSA.Em pé: Dr.
Carlos Miranda (Presidente).Paulo Mendes.Neu.Levino.Oscarzinho.Zanélio.Piolho e Dr.Alfredo (médio).Agachados: Cão.Dida.King.Deda e Géo.
Futebol é um esporte realmente surpreendente.
Uma autêntica caixinha de surpresa.
Muitas coisas acontecem dentro do gramado que não tem explicação.
A propósito, isso nos faz lembrar um clássico entre CSA e CRB, realizado na pajuçara, no dia 20 de setembro de 1953.
Era aniversário do Clube de Regatas Brasil e para comemorar a data, o CRB convidou o eterno rival para um amistoso.
Um ano antes, tinha acontecido um clássicoaposta futebol nordesteque o CSA aplicou um tremendo "Xaxado" que culminou com uma goleada de 4x0.
Pois bem, um ano depois, os dois clubes voltavam a se defrontar na pajuçara para comemorar os 41 anos do clube da pajuçara.
E desta vez, a tarde se tornou festivamente alvi rubra.
Algo inexplicável aconteceu naquele clássico.
Primeiro, o CRB inaugurou o marcador com um gol de Eraldo.
Logo depois, o juiz Hildebrando Codá assinalou um pênalti contra o CRB.
Encarregado da cobrança, Piolho chutou para fora.
Antes de terminar o primeiro tempo, o árbitro marcou outra penalidade máxima contra o clube da pajuçara.
Quem cobrou foi o ponta direita Cão.
Ele chutou com violência, mas para fora.
Era o segundo pênalti perdido pelo CSA.
Veio o segundo tempo, e o CRB aumentou o marcador para 2x0 através de Miro.
Logo após, chegou aos 3x0 com um belo gol de Santa Rita.
Para completar o desespero dos azulinos, o zagueiro Neu marcou contra suas próprias redes o quarto gol do CRB.
Acontece que, antes de terminar o jogo, outro pênalti é marcado contra o CRB.
Desta vez, quem fez a cobrança foi o tranqüilo capitão azulino Paulo Mendes.
E ele também perdeu.
Como pôde acontecer tudo isso, ninguém consegue explicar.
Três pênaltis perdidos.
Três chances maravilhosas para, pelo menos, tornar honrosa a derrota.
Fica difícil encontrar uma explicação e muito mais difícil ainda entender.Mas aconteceu.
O CRB festejou seu aniversário goleando o velho rival jogando com Luiz.
Divaldo e Miguel Rosas.Joab.
Itamar Dengoso e Mourão.Miro.Eraldo.Bemvindo.Santa Rita e Zeca.
O CSA perdeu com Levino.Neu e Paulo Mendes.Oscarzinho.Zanélio e Piolho.Cão.Dida.King.Deda e Géo.
O interessante, também, foi que Itamar Dengoso foi personagem do clássico "Xaxado", atuando pelo CSA e marcando dois gols, atuou pelo CRB e o goleiro Levino que também atuou no "Xaxado" defendendo a meta do CRB.Coisas do clássico.Coisas do futebol.
1965 - Amistoso na Pajuçara,aposta futebol nordesteMaceió.
CRB 1 x Corinthians 3 – 1965Rivelino.
No começo deaposta futebol nordestebrilhante carreira de jogador de futebol.
Numa tarde chuvosa de janeiro de 1965, o Corinthians Paulista enfrentava, na pajuçara, o Clube de Regatas Brasilaposta futebol nordestepartida amistosa.
O clube paulista estava realizado uma temporada pelo Nordeste, e vinha de boas exibições no Recife.
No Corinthians estava escalado, pela primeira vez como titular, um atacante que mais tarde viria ser um dos maiores jogadores da Copa de 1970: Rivelino.
Não foi um bom jogo.
O terreno molhado não dava condições para se jogar um bom futebol.
O CRB fez um bom primeiro tempo com o reaparecimento do volante Paulo Nylon.
Entretanto, seu ataque falhava nas conclusões.
E quando o Regatas era melhor, o Corinthians conseguiu fazer dois gols.
O velho ditado voltou a se confirmar.Quem não faz, leva.
Mesmo sem jogar um grande futebol, os corinthianos marcaram dois gols no primeiro tempo: Rivelino e Ferreirinha.
No segundo tempo e com a vantagem de dois gols, o clube paulista voltou mais tranqüilo e conseguiu realizar uma melhor exibição.
O CRB esteve mal, principalmente com seu meio campo, Paulo Nylon e Cabo Jorge, não rendendo comoaposta futebol nordesteseus melhores dias.
O Corinthians envolveu o time alagoano e marcou mais um gol através de Lima.
Canhoto fez o gol de honra do CRB.
Rivelino foi o melhor jogadoraposta futebol nordestecampo.
Canhoto, Naldo e Wailton foram os melhores do CRB.
Detalhes técnicos da partida.Dia: 24.janeiro.
1965 Campo: Pajuçara Corinthians 3 x CRB 1 Gols de Rivelino.
Ferreitrinha e Lima (Corinthians).
Canhoto (CRB) Juiz: Eraldo Quirino (Alagoano) Corinthians: Cabeção.Amaro.Mendes.Clóvis e Edson.
Dino Sani (Sergio) e Bazani (Silva).Ferreirinha.Flávio (Ney).Rivelino e Lima.CRB: Dirceu.Aguiar.Zé Luiz.
Marcio (Chita) e Lourival.
Paulo Nylon e Cabo Jorge.Naldo.Dão (Pinga).Canhoto e Wailton.
Campeonato Carioca de 1941.
Botafogo 5 x Flamengo 2
Heleno de Freitas assinalou dois gols no clássico.
Consultando nossos arquivosaposta futebol nordestesuas páginas amarelecidas pelo tempo, encontramos um jogo Botafogo e Flamengo disputadoaposta futebol nordesteGeneral Severiano pelo campeonato carioca de 1944.
Lá estava o marcador: Botafogo 5 x Flamengo 2 com arbitragem de Aristides Figueira, conhecido como Mossoró.
Era uma tarde de novembro e o Botafogo jogou com Ari.
Laranjeiras e Ladislau.Ivan.Papeti e Negrinhão.Lula.Geninho.Heleno.Valsechi e Valter.
O Flamengo com Jurandir.Nilton e Quirino.Biguá.Bria e Jaime.Nilo.Zizinho.Pirilo.Sanz e Jarbas.
O Flamengo seguia seu caminho para conquistar o primeiro tetra deaposta futebol nordestehistória.
Naquela tarde foi surpreendido com a boa atuação do Botafogo , que aos 29 minutos do segundo tempo já vencia por 4x2, com gols de Heleno de Freitas dois.Valsechi e Valter.
Aos 30 minutos com um chute violente da entrada da área, Geninho marcou o quinto gol do Botafogo.
Tudo teria corrido normalmente se a bola impulsionada por Geninho, tivesse sido amparada pela rede da baliza à direita das sociais.
Mas isso não aconteceu.
A bola bateu no ferro que sustentava a rede e voltou, com força, para dentro do campo, dando a impressão de que se chocara com a trave.
Foi ai que começou a confusão.
O juiz Mossoró não hesitouaposta futebol nordesteconfirmar o quinto gol do Botafogo apesar das reclamações dos jogadores do Flamengo.
De repente veio a ordem do banco do clube rubro negro – O Flamengo deve abandonar o campo.
Sem jeito, alguns jogadores pedem para continuar a partida, mas os dirigentes estão firmes emaposta futebol nordestedecisão.
No entanto, pouco depois, surge uma solução não tão radical, mas ao mesmo tempo inédita: os dirigentes da Gávea mandam seus jogadores sentaremaposta futebol nordestecampo e esperar o termino do jogo.
Como a saída era do Flamengo, o jogo não teve seu recomeço.
Os jogadores do Botafogo ficaram batendo bola durante 15 minutos, enquanto o juiz passeava pelo gramado esperando que a mesa do cronometrista indicasse o fim dos 90 minutos.
Tranqüilos, sentadosaposta futebol nordestegrupos, os jogadores do Flamengo ficaram assim até que, finalmente, o tempo terminou.
No meio da semana, a Federação oficializou os 5x2 para o Botafogo e aplicou uma multa ao Flamengo.Nada mais que isso.
Novembro de 1956 – Campeonato Carioca -Botafogo x Flamengo
1956 - Vasco da Gama, campeão carioca.
Em pé: Carlos Alberto.Paulinho.Belini.Laerte.Orlando e Coronel.Agachados: Sabará.Vavá.Livinho.Valter e Pinga.
O Botafogo não impôs a resistência que se esperava ao Vasco da Gama.
Na verdade, dentro do jogo e salvo algumas passagens esporádicas, o alvi negro quase entregou-se de braços abertos.
Rubensaposta futebol nordesteduas oportunidades falhou clamorosamente, propiciando ao Vasco os lances que culminara com os gols iniciais do Vasco.
Bob deu "de graça" a Valter o passe do terceiro gol.
Assim, quando se esperava que pelo menos na defensiva o Botafogo aguentasse firme, foi justamente aquele o seu primeiro compartimento a falhar.
E naaposta futebol nordestedianteira, salvo Canete nos minutos iniciais e Garrinchaaposta futebol nordesteraras oportunidades, os outros se perderam.
O Vasco explorou com maestria as oportunidades que teve, converteu três gols advindos de falhas adversárias.
Mas, saliente-se,aposta futebol nordestedianteira pressionou bastante e cavou as chances.
Nos parece que o calor prejudicou mais ao Botafogo que ao Vasco.
Em síntese, o calor prejudicou o espetáculo e cenas de pugilato, empurra-empurra, etc.
, marcaram todo o final da contenta.
O escore foi inaugurado aos 13 minutos de luta.
Laerte centrou, Amauri saiu pessimamente do gol, enquanto Bob se confundiu com Livinho, permitindo, assim, que Pinga fugindo à bisonha marcação de Rubens, que ficou parado, desviasse para o fundo das redes.
Aos 23 minutos o Botafogo empatou com o gol mais bonito da tarde.
Didi deu a Bauer, este Ganete que centrou.
Alarcon de cabeça serviu a Paulinho, que ainda de cabeça consignou o gol.
Aos 32 minutos Livinho colocou o Vascoaposta futebol nordestevantagem, aproveitando falha de Rubens e Orlando Maia.
Aos 35 minutos, Valter recebendo de "presente" (falha de Bob), atirou por cima, encobrindo todo mundo e marcando o terceiro gol.
Aos 21 minutos da fase final, Belini calçou Paulinho dentro da área e o juiz assinalou o pênalti.
Cobra Didi e converte com grande categoria.
Aos 42 minutos surgiu o lance que serviu de estopim para o tumultuo.
Livinho meteu o péaposta futebol nordesteBob que o seguia de perto numa bola.
O médio passou correndo pelo atacante, e, segundo se observou da Tribuna de Imprensa, agrediu-o no rosto.
Formou-se uma confusão tremenda.
Empurrões, gestos, bolos.
Serenados os ânimos a muito custo, dez minutos após, Frederico Lopes (péssimo juiz) ordenou a expulsão de Valter, Orlando Maia e Bob apontados como principais protagonistas do tumulto.
Aos 52 minutos, Vavá sofreu violentíssima falta de Rubens, e, levantando-se, aplicou potente gancho na cara do médio botafoguense, formando-se nova confusão.
Vavá foi expulso da cancha, também.
Foi, portanto, melancólico, o final de Vasco e Botafogo, por culpa, exclusivamente, nos parece, da má arbitragem.
Os times jogaram assim: Vasco da Gama – Carlos Alberto, Paulinho e Belini.Laerte.Orlando e Coronel.Lierte.Livinho.Vavá.Valter e Pinga.Botafogo – Amauri.
Rubens e Orlando Maia.Bauer.
Bob e Nilton Santos.Garrincha.Didi.Paulinho.Alarcon e Canete.
21 DE ABRIL DE 1957 – ELIMINATÓRIA PARA A COPA DO MUNDO DE 1958.
BRASIL 1 x PERU 0 – NO MARACANÃ.
1957 - Seleção Brasileira que venceu o Peru.
Em pé: Djalma Santos.Belini.Zózimo.Nilton Santos.
Gilmar e Roberto Batagleiro.
Agachados: Garrincha.Evaristo.Índio.Didi.
Joel e Mário Américo.
Com um melancólico 1x0, o selecionado brasileiro ganhou o direito de ir à Suécia.
Ou melhor dizendo: uma folha sêca de Didi nos levará à uma Copa do Mundo.
Não se poderá dizer que raras vezes se tem visto o selecionado verde e amarelo jogar tão mal.
Do jogo com o Uruguai para cá, no Sul Americano, ele esteve sempre assim.
Apático, sem nenhum objetivo, desarmado na meia mancha, ineficiente no ataque.
Não fora o gol de Didi, no Maracanã (e ele jogou muito bem), e agora estaríamos às portas da "melhor de três".
É possível que se penseaposta futebol nordestevotar certa condescendência à fraca atuação tida no Maracanã contra os peruanos.
Não havia o que se poderia chamar de "clima ideal" para uma partida tranquila.
Mas aí, objeta-se, é que se vô uma seleção nacional a que sabe jogaraposta futebol nordestetodos os momentos, que sabe se recuperar, que independe de uma série vitoriosa para um novo sucesso.
Já o Peru melhorou muito.
Alargou seu jogo, fazendo correr a bola.
Mais uma vez não demonstrou plano definido de ação.
Não teve um ataque penetrante e na defesa parou os nossos atacantes mais por força de faltas do que por qualquer outra coisa.
Não é possível dizer que o empate serie o resultado mais lógico, porque assim estaríamos mentindo.
Jogando mal, o Brasil teve muito mais volume de jogo.
Perdeu gols incontáveis, alguns deles, quase feitos.
Apesar do apertadíssimo, 1x0, que fez sofrer até o fim, o único time que mereceu vencer foi o da representação do Brasil.
O gol solitário de Didi, foi marcado aos 11 minutos da etapa inicial.
O meio, numa tarde inspirada, cobrou um tiro livre da entrada da área peruana.
A bola saiu enviesada, cheio de efeito e bateu Asca inapelavelmente.
Foi uma autêntica "Folha Seca".
Daí para frente, nada mais.
Chutamos na trave (Garrincha).
Perdemos muitos gols, Índio.Garrincha.
Evaristo, Didi, todo mundo.
E Gilmar quase deixou passar uma bola que foi chutada do meio campo (Lazon).
Como figuras individuais, pode-se apontar Didi como o maior homem da seleção brasileira, seguido de perto por Belini, o Leão de sempre, Garrincha esteve bom, perdendo-se, todavia, nos driblings e entre os outros merecem menção Nilton Santos e Joel.
Pelo espirito de luta.
A arbitragem esteve a cargo de Estebam Marino (bom), coadjuvado por Cross (bom) e Heigger (bom).
A arrecadação foi de Cr$1.425.795,00.
Brasil e Peru jogaram assim:Brasil – Gilmar.Djalma Santos.
Belini e Nilton Santos.
Zózimo e Roberto Balangero.Garrincha.Evaristo.Índio.Didi e Joel.Peru – Asca.Fleming.Benitez e Rovay.Lazon.Calderon.Gomes Sanches.Mosquera.Rivera.Terry e Seminário.
01 DE JULHO DE 1957 - BRASIL 2 X ITÁLIA 0
1956 - A Seleção Brasileira que venceu a Itália.
Em pé: Djalma Santos.Zózimo.Nilton Santos.Edson.Gilmar e Formiga.
Agachados: Mário Américo (massagista).Canário.Zizinho.Leônidas da Selva.Didi e Ferreira.
Não terá sido uma das mais brilhantes exibições da seleção brasileira de futebol.
Todavia, foi uma vitória convincente,aposta futebol nordestenenhum momento postaaposta futebol nordesteperigo iminente.
Muito pelo contrário, poderia ter sido um triunfo mais amplo, se o senhor Husband tivesse marcado o pênalti que Ferreira sofreu, o pênalti que Luizinho sofreu, o pênalti que Benasaoni cometeu defendendo de tapa um chute de Leônidas.
Ao todo, foram três faltas máximas evitada pelo juiz inglês.
Qualquer placar acima de dois seria, portanto, justificável.
Os italianos tiveram momentos brilhantes, outros dispersivos e muitos nervosos.
Virgili perdeu dois gols, um certíssimo.
Numa outra oportunidade arrematou brilhantemente para Gilmar fazer a maior defesa do jogo.
Mostrando-se firmes na zaga os italianos, bons no apoio intermediário e regulares no ataque.
A defesa brasileira teve fases excepcionais.
Neste particular destaquem-se Edson, Djalma Santos e Nilton Santos.
Na ofensiva foi o mago.
Aliás, o maestro da festa, dando um show inesquecível de fintas, dribilings, passes, bamboleios de autêntico craque.
Jogadas mais adornadas do que algumas que Zizinho fez nesse jogo, são difícil de se ver muitas vezesaposta futebol nordestefutebol.
O Brasil começou aproveitando-se do nervosismo natural que se apossava da "Azzurra".
Em três escapadas consecutivas Ferreira, Leônidas e Canário, quase marcaram.
Posteriormente, os visitantes recuperaram-se um pouco.
Mas o Brasil mandou no jogo, na etapa inicial.
E com categoria, sofrendo apenas uma ou duas situações de perigo real.
O primeiro gol do Brasil foi marcado aos 29 minutos por Ferreira.
Zizinho centrou a meia altura para a área.
Fecharam Ferreira, Canário e Leônidas, enquanto Viola deixou o arco para a defesa, mas amorteceu mal.
Entrou Canário, roubou-lhe a bola e estendeu curto para Ferreira, que livrando-se da defesa cerrada, chutou inapelavelmente.
Aos 321 minutos da etapa complementar surgiu o segundo gol brasileiro.
Luizinho recebeu de Zizinho e escapou pelo centro e dentro da área soltou para Canário, na ponta direita.
Este, na corrida, controlou e fuzilou Viola, que não conseguiu evitar o tento.
As duas equipes atuaram assim constituídas:Brasil – Gilmar.
Djalma Santos e Edson.Formiga.
Zózimo e Nilton Santos.Canário.Zizinho.Leônidas.
Didi (Luizinho) e Ferreira.Itália – Viola.
Magnini e Bernasconi.Cervallo.Chiapella e Segato.Mucinelli.Cervelastti.Graton.Boran.Virgili.Montuori e Prigni.
A arbitragem esteve a cargo do inglês Husband, auxiliado pelos seus compatriotas Kelly e Cross.
Seria uma ótima arbitragem não fossem as falhas lamentáveis da não marcação dos pênaltis, que existiram visivelmente, inclusive ao parecer da grande maioria dos cronistas italianos presentes.
A arrecadação, que foi fornecida pelos altos falantes, somou CR$ 3.733.
670,00, tendo o público pagante de somado exatamente 117.998 pessoas.
29 DE JUNHO DE 1'958 - DECISÃO DA COP DO MUNDO
O BRASIL GANHA UMA COPA E UM REI É COROADO - BRASIL 5 X SUÉCIA 2
A Seleção Brasileira da decisão contra a Suécia.
Em pé: Djalma antos.Zito.Belini.Nilton Santos.Orlando e Gilmar.
Agachados: Garrincha.Didi.Pelé.Vavá.
Zagalo e Mário Américo.
Dias antes da decisão os brasileiros recebiam todas essas previsões com bom humor e na maior tranqüilidade.
O único problema era o zagueiro De Sordi que se mostrava irrequieto, apreensivo e tenso.
Ele não conseguiu dormir na noite que antecedeu ao jogo.
O problema foi passado para Dr.Hilton Gosling.
O médico ficou sem saber o que fazer.
Manter a escalação de De Sordi, mesmo depois de uma noite de insônia ou simplesmente contar o fato ao Feola e solicitaraposta futebol nordestesubstituição.Entretanto, dr.
Hilton pensou rapidamente na questão e partiu para uma decisão inteligente e elegante.
Primeiro conversou com Djalma Santos que estava tranqüilo e com muita vontade de jogar.
Depois mandou chamar De Sordi que, logo após o jogo contra a França, reclamava de dores nas pernas.
Embora o médico soubesse que as dores cessariam tão logo o jogador fossem massageados para entraraposta futebol nordestecampo, examinou o zagueiro e, com ares de quem estava preocupado, perguntou se ele ainda sentia dores nas pernas.
De Sordi disse que sim.Então, dr.
Hilton Gosling sentenciou: "Bem, não podemos nos arriscar.
Pode ser um principio de distensão e não queremos ficar sem você no meio do jogo.
Sinto muito, De Sordi, mas infelizmente desta vez você está de fora".
Choveu muito no dia da final e o campo ficou encharcado como os suecos queriam.
O Brasil teve que mudar a camisa amarela pela azul, também como os suecos queiram.
E o primeiro gol, logo no inicio da partida, foi feito por Liedholm, ainda como os suecos queriam.
Além disso, mais um titular do Brasil não jogaria.
De Sordi cederia seu lugar a Djalma Santos.
Mas, a Copa do Mundo de 1958, desta feita, premiou a melhor equipe do campeonato, contrariando os entendidos do futebol.
Ainda mais por uma goleada, o maior placar de uma final de Copa do Mundo.
Com uma atuação perfeita, técnica, física e psicologicamente, os brasileiros se tornaram campeões mundiais pela primeira vez.
Tinha um goleiro frio como Gilmar.
Uma linha de zagueiros com Djalma Santos que anulou o craque da Suécia Skoglund.
O atlético Belini que jogava de peito estufado e liderava o time e o clássico Nilton Santos esbanjando talento.
Um meio campo com o dinâmico Zito e o genial Didi que garantiam todo o equilíbrio do time.
E um ataque no qual a magia de Garrincha, a coragem de Vává, o sangue novo de Pelé e o aplicado Zagalo, formavam um quarteto irrestível.
Terminado o jogo, o Rei Gustavo da Suécia entregou a taça de ouro ao capitão Belini que a ergueu num gesto histórico.
E concluiu que a Copa do Mundo estavaaposta futebol nordesteboas mãos.
A Copa do Mundo estava realmenteaposta futebol nordesteboas mãos, apesar de muitas ironias que marcaramaposta futebol nordesteconquista pelo Brasil.
Ironia de saber que Pelé, Garrincha e Zito saíram daqui como meros reservas, sendo escaladosaposta futebol nordesteHindas, praticamente por acaso.
Ironia de se saber que muito do êxito brasileiro se atribui ao plano de Paulo Machado de Carvalho, um plano que quase toda a imprensa esportiva criticou, ridicularizou e tentou destruir.
Ironia de se saber que esse mesmo plano levou muitoaposta futebol nordesteconta aquele "relatório sigiloso", falando da emotividade do jogador de cor, deaposta futebol nordestevunerabilidade, de seus nervos frágeis, para que, no dia da grande final, fosse justamente a bravura, a personalidade, o caráter do negro Djalma Santos a única solução que o Brasil encontrou para substituir, os nervos tensos do branco De Sordi.
O Rio de Janeiro viveu um dia de glória.
A torcida carioca deu provas do seu entusiasmo pelo futebol comparecendoaposta futebol nordestemassa para a inauguração do maior estádio do mundo.
Assim, contribuiu para que fosse estabelecido um recorde de publicoaposta futebol nordestequalquer época.
Foi desta forma que o povo mostrou seu agradecimento à aqueles que idealizaram e construíram um majestoso estádio que recebeu o nome do prefeito do Rio de Janeiro, General Ângelo Mendes de Moraes.
Ao povo não foi entregue apenas um monumental estádio para o desportista brasileiro.
O programa organizado foi magnifico e se juntava as emoções de ver o gigante completamente lotado vibrando naaposta futebol nordesteprimeira tarde.
A revoada dos pombos, o coro orfeônico das escolas, as Bandas de Musicas, o desfile das representações de clubes e entidades, até que todos, de pé, assistiram a cerimônia de hasteamento do Pavilhão Nacional.
Tudo fazia parte de uma tarde certamente gloriosa.
O fecho da festa foi o jogo entre as seleções de novos do Rio e de São Paulo.
Era o primeiro jogo no maracanã e acontecia no dia 16 de junho de 1950.
Os paulistas demonstraram melhor entrosamento e condicionamento físico.
Tinham uma linha média eficiente e um ataque habilidoso.
Os cariocas se resguardaram na defesa e assim permaneceram ao longo do primeiro tempo.
Mesmo jogando na defesa foi Didi quem abriu a contagem para o Rio de Janeiro.
O jovem Didi assinalou o primeiro gol no estádio do maracanã.
Jogando melhor, os paulistas empataram no final no primeiro tempo através de Augusto.
Na segunda etapa do jogo, os paulistas continuaram melhores e marcaram mais dois gols através de Ponce de Leon e Augusto.
A vitória foi um prêmio ao bom desempenho dos bandeirantes.
Dois árbitros apitaram o primeiro jogo no maracanã.
No primeiro tempo, Alberto da Gama Malcher.
Na etapa final Mário Vianna.
Os paulistas jogaram com Osvaldo.Homero e Dema.Djalma Santos.
Brandãozinho e Alfredo.Renato.Rubens (Luizinho).Augusto.
Ponce de Leon (Carbone) e Brandãozinho II (Leopoldo.
Os cariocas com Ernani (Luiz Borracha).Laerte e Wilson.Mirim.Irani e Sula.Aloisio (Alcino).Didi (Ipojucan).Silas (Dimas).Carlayle (Simões) e
UM CAMPEONATO GANHO DUAS VEZES
(publicado no Jornal de Alagoas no dia 24 de setembro de 1981).
Na última rodada do campeonato de 1971, o São Domingos venceu o CRB por 1x0.
Este resultado deu o título de campeão da temporada ao CSA.
Entretanto, o São Domingos havia colocado um jogador irregular e deu margem para que o CRB protestasse o resultado partida.
Acusaram os dirigentes do São Domingos de terem feito a substituição de propósito para beneficiar o CRB.
O São Domingos preferiu sair fora do bolo.
O CSA, interessado diretamente do assunto, procurou defender seus interesses.
No julgamento do TJD da Federação Alagoana de Desportos, o CRB venceu por 5x2.
Os azulinos recursaram.
No TJD do Conselho Regional dos Desportos, o CSA venceu também por 5x2.
No Conselho Regional de Desportos, o CRB ganhou.
Esta decisão ocorreuaposta futebol nordeste1973, e o Presidente da Federação Alagoana de Desportos, Cleto Marques, resolveu programar logo a decisão do campeonato de 1971aposta futebol nordesteuma melhor de três, conforme mandava o regulamento.
Houve, inclusive, um acordo entre dirigentes do CSA e CRB para se utilizar de qualquer jogador com vinculo nos clubesaposta futebol nordeste1973.
Com o acordo assinado, Cleto Marques que havia assumido a Presidência da Federaçãoaposta futebol nordestejaneiro, marcou para o dia 15 de março o primeiro jogo.
O treinador do time da Pajuçara era Dida e o orientador do clube do Mutange, Barbosa.
Primeiro jogo.
15 de março de 1973 – CSA 0 x CRB 0.
Local: Trapichão.
Juiz: Carlos Floriano Vidal.
Auxiliares: Luiz Digerson e Claudeonor Tenório.
Expulsos: Ademir (CRB) e Misso (CSA).CSA: Dida.Mendes.Bibiu.Zé Preta e Jaminho.Dudu e Batoré.
Fernando Carlos (Beto).Giraldo.Soareste e Misso.CRB: Vermelho.Ademir.Major.Adevaldo e Eraldo.Tadeu e Capeta.Mano.
Carlinhos (Reinaldo).Orlandinho e Silva.
No dia 17 a manchete do Jornal era a seguinte: "Empate sem gols no clássico da garra e da violência".
E continuavam no comentário: "Um grande público estive no Estádio Rei Pelé com o torcedor não pagando ingresso, pois o jogo foi um presente do Governador Afrânio Lages, que completava seu segundo ano de administração.
Tecnicamente, o clássico foi de nível fraco, porém as duas equipes demonstraram muita garra do principio ao fim do jogo.
O CSA durante todo jogo sempre foi o mesmo time aguerrido, aparecendo com mais interesse na partida emboraaposta futebol nordesteequipe não tivesse qualquer esquema tático definido.
O CRB armado dentro de um sistema para trazer o adversário para seu campo e usar o contra-ataque, não teve muito sucesso na primeira fase, tendo apenas uma oportunidade de finalizar através de Capeta que atirou alto uma bola que o goleiro Dida empalmou e ficou totalmente batido.
No primeiro tempo, os azulinos forçara mais o arco do Vermelho".
E o repórter continuou: "Na etapa complementar, o CSA veio com mais disposição para liquidar logo a fatura.
Mas a equipe falhava no setor avançado onde Giraldo, Fernando Carlos e Misso não sabia sair da marcação para receber os lançamentos preciosos de Soareste, que foi a melhor figuraaposta futebol nordestecampo.
Os praianos permaneciam no mesmo esquema do primeiro tempo e pouco conseguiram na bem armada e rígida retaguarda maruja.
A partir dos vinte minutos, o jogo descambava para a violência sob os olhares complacentes do árbitro carioca Carlos Floriano Vidal.
A partida ficou mais quente quando Ademir atingiu violentamente o atacante Misso que revidou e foram expulsos.
Terminado o jogo tudo continuou no mesmo.
Nem azulinos, nem alvi bros estavamaposta futebol nordestevantagem.
Talvez tenha sido melhor assim".
(Continua).
UM CAMPEONATO GANHO DUAS VEZES
(publicado no Jornal de Alagoas no dia 24 de setembro de 1981.
DUDU E MANOELZINHO
DOIS CAMPEÕES PELO CSA EM 1973.1 Segundo Jogo.
18 de março de 1973 – CSA 1 x CRB 0.Gol de Giraldo.
Juiz: Rubens Cerqueira.
Expulsos: Mendes e Manoelzinho (CSA).Orlandinho (CRB).CSA: Dida.Mendes.Bibiu.Zé Preta e Jaminho.Dudu.Soareste e Batoré.Beto (Manoelzinho).
Giraldo e Fernando Carlos.CRB: Vermelho.Tadeu.Major.Adevaldo e Eraldo.
Roberto Meneses e Orlandinho.Mano.Capeta (Roberval).Carlinhos e Silva.
Ganhando o segundo jogo, o CSA deu o primeiro passo para reconquistar o título de campeão de 1971, já que os tribunais haviam decidido que o CRB ficaria com os dois pontos perdidos para o São Domingos.
A manchete do Jornal consagrava uma vitória justa e merecida: "Estupenda vitória deixou CSA mais perto do título".
E segue sobre no comentário: "Justa sob todos os aspectos a vitórias de 1x0 alcançada pelo CSA sobre o CRB, domingo à tarde, no Estádio Rei Pelé, na segunda partida válida pela série de melhor de três do certame de 1971.
Indiscutivelmente foi o clube marujo uma equipe superior tecnicamente, e acima de tudo, mais garra e entusiasmo para chegar ao triunfo.
O Regatas novamente esteve irreconhecível, parecendo ter perdido Todo seu bom futebol apresentado no supercampeonato de 1972."
E o repórter continuou: "No cômputo geral do espetáculo, o CSA foi superior ao CRB.
O time do Mutange mandou na partida, levando sérios perigo a meta de Vermelho.
Já o CRB não conseguiu penetrar na área azulina, com seus jogadores errando passes e não tendo muita ação no combate com o adversário.
No segundo tempo, o CSA continuou com as rédeas da partida, saindo bem da defesa para o ataque, e ameaçando com mais insistência a meta de Vermelho.
O CRB parecia batidos dentro da cancha.
Na altura dos vinte minutos, o lateral Mendes foi expulso por atingir o ponteiro Silva sem bola.
Mesmo inferiorizado, o CSA ainda era melhor.
Após trinta minutos Manoelzinho vislumbrou a penetração de Giraldo e deixou o atacante na frente de Vermelho.
Giraldo dominou a bola e colocou como muita calma no canto esquerdo da meta alvirrubra.
Dai para a frente as duas equipes lutaram com muita disposição.
O CSA fazendo catimba e irritando o adversário.
O CRB perturbado com a desvantagem no marcador, chegou a apelar para a violência.
Manoelzinho e Orlandinho foram expulsos por trocarem pontapés.
Para garantir a vitória, o CSA ficou trocando a bola, conseguindo o trinfo necessário.
"A vitória azulina valeu para cada jogador 250 cruzeiros".
Sobre arbitragem, o Jornal comentou: "No comando da arbitragem esteve o apitador Rubens Cerqueira com ótima atuação, auxiliado Por José Minervino e Claudeonor Tenório".
Depois da derrota no segundo jogo, os dirigentes do CRB resolveram dispensar o treinador Dida que teve um único pecado: ter sido jogador do CSA da década de 50.
Jorge Vasconcelos assumiu o cargo.
(continua).
No ano de 1947, a torcida pernambucana assistiu a um clássico inédito na Ilha do Retiro.
Flamengo e Fluminense, que estavam realizando temporadas do Nordeste, jogaramaposta futebol nordesteRecife para um publico que lotou o campo do Sport.
Nunca se viu tanta gente na Ilha como naquela tarde de 13 de junho.
O Fluminense era supercampeão carioca.
Ademir, o grande artilheiro, e Orlando, eram pernambucanos, e as atrações da partida.
Todos queria ver os tricolores e seus craques.
O Flamengo estava com seu time titular, menos Zizinho, que tinha quebrado a perna numa jogada com o banguense Adauto.
A torcida do rubro negro já era grande, e a Ilha do Retiro ficou pequena para todos aqueles que queriam assistir o mais famoso clássico do futebol carioca.
O Flamengo começou jogando bem.
O goleiro Robertinho se transformava na grande figura do jogo.
Jair da Rosa Pinto comandava o clube da Gávea.
Mas, foi o Fluminense que abriu a contagem.
Um tiro de meta mal cobrado pelo zagueiro Newton, a bola caindo diante de Simões, que surpreendeu o goleiro Luiz Borracha com um chute de fora da área.
O empate aconteceu de forma sensacional.
Uma jogada genial de Jair da Rosa Pinto, um centro para a área tricolor e uma cabeçada de Perácio que havia entrado no lugar de Vévé.
O juiz foi o pernambucano Argemiro Felix, o popular Serlock, com uma boa atuação.
Biguá foi a grande figura da partida.
O jogador do Flamengo deu um show de bola.
Jair da Rosa Pinto também esteve muito bem.
No Fluminense, além do goleiro Robertinho, Ademir e Orlando também agradaram os torcedores que estiveram na Ilha do Retiro.
O Fluminense jogou com Robertinho.Gualter e Haroldo.
Pascoal (Beracochéia).Telesca e Bigode.Pedro Amorim.Ademir.Simões.
Orlando e Rodrigues.
O Flamengo com Luiz Borracha.Newton e Norival.Biguá.Bria e Jayme.Adilson.Tião.Pirilo.
Jair e Vévé (Perácio).
1972 – BOTAFOGO 6 x FLAMENGO 0JAIRZINHO
O ARTILHEIRO DO JOGO.
No dia 15 de novembro.
Se a torcida do Botafogo já tinha o hábito de contar a três para rimar com freguês, depois passou a contar até seis para lembrar sempre a goleada histórica.
Se pudéssemos acreditaraposta futebol nordesteprevisões, poderíamos ter aconselhado aos rubros negros para nem irem ao Estádio Mário Filho, pois Carlito Rocha disse que tivera um sonho e que Nossa Senhora da Aparecida profetizara a goleada.
E logo aos 2 minutos perdia um feito através de Carlos Roberto.
Aos 8, que perdeu foi Ademir.Era um massacre.
O primeiro gol não demoraria.
E veio aos 15 minutos, Jairzinho não desperdiçou uma sobra de bola de Tinho e tocou no ângulo esquerdo.
O Flamengo se desesperou e começou a errar passes seguidamente.
A defesa do Flamengo estava totalmente perdida e começou a errar passes para o ataque botafoguenses.
E por falaraposta futebol nordesteataque, o Flamengo deu apenas quatroaposta futebol nordestetodo jogo, com somente um levando perigo: uma cobrança cobrada por Paulo Cesar da intermediária, aos 22 minutos do primeiro tempo.
Os alvinegros continuaram na frente.
Aos 35 minutos, Jairzinho tocou para Zequinha, que centrou para Fischer fazer Botafogo 2x0.
Seis minutos depois o mesmo Fischer manda de cabeça para fazer 3x0.
A torcida do Botafogo fazia um verdadeiro carnaval.
Zagalo, sentindo a goleada, fez duas substituições.
Tirou o ponta Rogério e colocou e colocou O centro avante Caio e fez o lateral esquerdo Mineiro entrar no lugar de Zanata.
A emenda foi pior que o soneto.
Chegou-se ao ponto de Jairzinho e Fischer terem apenas Chiquinho a marca-los.
Aos 12 e 14 o Botafogo poderia ter ampliado, mas isso só aos 23 minutos, quando o Flamengo já tinha dez homens, Tinho tinha saído machucado.
Jairzinho recebeu de Zequinha, virou rápido e chutou no canto direito do Renato.
Aos 38, Jairzinho, se letra, fez 5 a 0.
O sexto e último aconteceu os 42 minutos.
Marinho chutou forte, Renato rebateu e Ferreti, que substituíra Fischer, mandou para o fundo da rede.
Escalações -Botafogo: Caio.Mauro Cruz.Valtencir.
Osmar e Marinho Chagas.
Nei Conceição e Carlos Roberto.Zequinha.Fischer (Ferreti).Jairzinho.
Ademir Vicente (Marco Aurélio.Flamengo: Renato.Renato.
Monteira e Rodrigues Neto.
Liminha e Zanata (Mineiro).Rogério.Fio.
; Humberto e Paulo Cesar.
Juiz: José Assis Aragão.
A MAIOR VAIA NO MARACANÃ
O PRIMEIRO GOL DO BRASIL
JULINHO DEPOIS DA VAIA DOS TORCEDORES CARIOCAS
Irritado com a barração de Garrincha o torcedor passou a perseguir seu substituto, o ponta Julinho, provocando a maior vaia da história do Maracanã.
Na tarde de 13 de maio de 1959, o Brasil enfrentou a Inglaterraaposta futebol nordestepartida amistosa.
Mais de cem mil torcedores foram surpreendidos quando os altos falantes do estádio anunciaram a escalação do time brasileiro.
Julinho no lugar de Garrincha.
Muito se especulou a respeito daquela substituição inesperada momentos antes do jogo.
Dirigentes da CBD explicaram que o Mané sentiu uma contusão, além de que não estar no melhor deaposta futebol nordesteforma.
A verdade, porém, é que Garrincha escapou da concentração para mais uma de suas aventuras amorosas.
Como não tinha condições de correr os noventa minutos foi barrado.
A torcida não sabia de nada e explodiu numa vaia quando o nome de Julinho foi anunciado pelo locutor do maracanã que, esperou que a vaia terminasse para continuar a escalação do Brasil.
Durante a história do maracanã jamais um jogador foi vaiado com tanta intensidade.
E o pior é que Julinho não tinha nenhum culpa do que estava acontecendo.
À medida que o tempo foi passando, Julinho foi se enchendo de confiança.
Passava como queria por seu marcador, chegava à linha de fundo e cruzava para Pelé e Henrique.
As vaias começaram a cessar.
Mais confiante ainda, Julinho resolveu humilhar o lateral inglês.
A torcida começava a vibrar com as grandes jogadas do numero sete do Brasil.
Quem tinha pago para ver Garrincha, estava vendo Julinho, o melhor jogadoraposta futebol nordestecampo.
Quando ele marcou o primeiro brasileiro, o torcedor aplaudiu de pé.
Ao final da partida, Julinho chorou por tudo que passou naquele dia 13 de maio de 1959.
Este episódio serviu para mostrar como a torcida é volúvel.
As mãos que apedrejam, são as mesmas que aplaudem.
CRB 6 x GALÍCIA 1ARÉDIO
ELE FEZ OS DOIS PRIMEIROS GOLS DO CRB.
A delegação do Galícia de Salvador chegou a Maceió para realizar dois jogos amistosos contra CRB e CSA.
O clube baiano estava entre os melhores do futebol da Boa Terra.
Esperava conquistar duas boas vitórias e voltar para Salvador mostrando a superioridade dos baianos no futebol.
Dizem que quando os jogadores do Galícia passeavam pela Rua do Comércio,aposta futebol nordesteMaceió, e encontraramaposta futebol nordesteuma vitrine de uma loja com duas taças, eles teriam comentado.
A que tinha CRB x Galícia, diziam – essa pode embrulhar que a gente leva agora.
A outra, CSA x Galícia, comentavam – vamos lutar para levar também.
Isso porque o clube azulino tinha voltado do Ceará onde realizou três amistosos.
Venceu dois e empatou um.
No dia 14 de setembro de 1947, com o estádio da Pajuçara completamente cheio, aconteceu o primeiro jogo com arbitragem de Waldomiro Brêda.
Os comentários dos baianos foram explorados pelo treinador Zequito Porto na preleção antes da partida.
Seus jogadores entraramaposta futebol nordestecampo jogando com técnica, raça e disciplina.
Laxinha foi uma das grandes figuras do jogo.
Com suas jogadas individuais, tenacidade e persistência, assinalou quatro gols.
A defesa do CRB também jogou bem, principalmente, Miguel Rosas e Walfrido Vieira.
Os baianos foram surpreendidos e não tiveram como reagir a grande atuação dos alagoanos.
Logo aos 8 minutos, Arédio abriu a contagem e aos 15 Breno empatou.
No final do primeiro tempo Arédio fez o segundo do CRB.
Os 45 minutos finais foram de Laxinha.
Ele marcou quatro gols.
Aos 7, 20, 30 e 36 minutos.
Foi realmente uma vitória sensacional.
Foi o maior marcador que um clube baiano sofreu dos alagoanos.
O interessante é que o jogador Falabaixinho, do Galícia, deixou o gramado aos 39 minutos, sem explicação, e deixou seu rime com apenas dez.
O CRB venceu com Quincas.
Alziro (Dé) e Miguel Rosas.Walfrido Vieira.
Tomires e George (Euclides).Arédio.
Zé Cicero (Oscarzinho).Laxinha.
Santa Rita e Fumaça.
O Galícia perdeu com Zébinga.
Bartolomeu e Daruada.Neversini.
Falabaixinho e Walter.Louro.Breno (Pequeno).Americano.
Joãozinho e Dino (Dedé).
Depois da desastrosa derrota para o CRB, dirigentes do Galícia enviaram ordem de embarque para quatro jogadores que ficaramaposta futebol nordesteSalvador: Jaime.Tuta.Joel e Silva.
Eram os reforços para o jogo com o CSA que terminou com um empate de um a um.
(matéria do Jornal dos Sports e escritas por Floriano Ivo Junior).
1951 - AMISTOSO NO MARACANÃ
Depois do Brasil ter perdido a Copa do Mundo de 1950 para os uruguaios, havia uma grande expectativaaposta futebol nordestetornou dos jogos entre o Vasco da Gama, base da seleção brasileira, e o Penarol, base da seleção uruguaia.
O Vasco ganhou o primeiro jogo realizadoaposta futebol nordesteMontevidéu por 3x0.
No dia 22 de abril, no maracanã, O Vasco voltou a vencer por 2x0.
Um imenso publico foi o maior estádio do mundo para ver quase os mesmos artistas do drama final da Copa do Mundo, apenas com novos sentimentos e com alguns novos colegas que não estiveram naquele dia 16 de julho de 1950.
E a torcida ficou satisfeita como que viu porque o jogo agradou pela movimentação e pela técnica.
Quando a partida foi iniciada, os primeiros movimentos pertenceram ao clube brasileiro que mostrava pinta de vencedor.
Quando os uruguaios conseguiam penetrar na defesa vascaina, encontravam o goleiro Barbosaaposta futebol nordestegrande tarde.
Aos 16 minutos Friaça recebeu a bola, avançou e quando chegou no risco da grande área arriscou o chute.
A bola saiu fraca e, aparentemente, sem possibilidade de êxito, mas ganhou efeito no terreno iludiu o arqueiro Maspoli que ficou sem entender como não conseguiu fazer a defesa.
Deste gol para frente, sempre com o Vasco no ataque, a partida foi ficando definida.
A questão era saber de quanto seria a vitória vascaina.
A emoção da torcida passava para os jogadores brasileiros que sentiam um gostinho todo especial naquela segunda vitória.
Aos jogadores do Penarol restavam a fibra tradicional e sempre dispostos a reagir contra o marcador adversos.
Gighia era seu melhor jogador.
Mesmo assim, encontravaaposta futebol nordesteAlfredo um ótimo marcador.
Obdulio Varela disputou um bom primeiro tempo.
Na segunda etapa cansou, começou a apelar para a violência e terminou expulso.
Sua expulsão se deve mais pelo deboche contra a torcida brasileira e as reclamações, do que a jogada violenta sobre Maneca.
Entretanto, o Vasco estava muito bem, onde Barbosa jogava com nos seus grandes dias.
A defesa bem postada e um ataque onde Ademir era a grande figura do jogo.
Era uma equipe homogênea e que dava a torcida brasileira a tranqüilidade para viver as emoções que não teveaposta futebol nordeste1950.
Era a valorização de um trabalho coletivo do conjunto campeão carioca com uma defesa sem falhas e um ataque insinuante e goleador.
O 1x0 do primeiro tempo não disse bem o que foi o desenrolar da partida, apesar da bravura com que a defesa do Penarol se comportava suportando a pressão vascaina.
A superioridade vascaina foi confirmada aos 30 minutos através de um gol sensacional de Ademir que aproveitou um bom lançamentoaposta futebol nordesteprofundidade.
A partida, de um modo geral, foi disputadaaposta futebol nordestemeio a cordialidade entre os jogadores.
O único momentoaposta futebol nordesteque a violência esteve presente foi no segundo tempo quando Obdulio Varela entrou deslealmenteaposta futebol nordesteManeca e, quando foi marcada a falta, o capitão uruguaio desrespeitou o publico e o juiz.
Por isso, terminou expulso.
Jogo realizado no dia 22 de abril de 1951 no maracanã.
Vasco da Gama 2 x Penarol 0.
Gols de Friaça e Ademir.
Juiz: Carlos de Oliveira Monteiro, o popular Tijolo.Vasco: Barbosa.
Augusto (Laerte) e Clarel.Eli.Danilo e Alfredo.Tesourinha.Ademir.Friaça (Ipojucan).Maneca e Djair.Penarol: Maspoli.
Matias Gonzalez e Romero.J.C.Gonzales.
Obdulio Varela e Etchegayon (Abadye).Gighia.Piuepoff.
Falero (Miguez), Schiafino e Vital.
Depois do Brasil ter perdido a Copa do Mundo de 1950 para os uruguaios, havia uma grande expectativaaposta futebol nordestetornou dos jogos entre o Vasco da Gama, base da seleção brasileira, e o Penarol, base da seleção uruguaia.
O Vasco ganhou o primeiro jogo realizadoaposta futebol nordesteMontevidéu por 3x0.
No dia 22 de abril, no maracanã, O Vasco voltou a vencer por 2x0.
Um imenso publico foi o maior estádio do mundo para ver quase os mesmos artistas do drama final da Copa do Mundo, apenas com novos sentimentos e com alguns novos colegas que não estiveram naquele dia 16 de julho de 1950.
E a torcida ficou satisfeita como que viu porque o jogo agradou pela movimentação e pela técnica.
Quando a partida foi iniciada, os primeiros movimentos pertenceram ao clube brasileiro que mostrava pinta de vencedor.
Quando os uruguaios conseguiam penetrar na defesa vascaina, encontravam o goleiro Barbosaaposta futebol nordestegrande tarde.
Aos 16 minutos Friaça recebeu a bola, avançou e quando chegou no risco da grande área arriscou o chute.
A bola saiu fraca e, aparentemente, sem possibilidade de êxito, mas ganhou efeito no terreno iludiu o arqueiro Maspoli que ficou sem entender como não conseguiu fazer a defesa.
Deste gol para frente, sempre com o Vasco no ataque, a partida foi ficando definida.
A questão era saber de quanto seria a vitória vascaina.
A emoção da torcida passava para os jogadores brasileiros que sentiam um gostinho todo especial naquela segunda vitória.
Aos jogadores do Penarol restavam a fibra tradicional e sempre dispostos a reagir contra o marcador adversos.
Gighia era seu melhor jogador.
Mesmo assim, encontravaaposta futebol nordesteAlfredo um ótimo marcador.
Obdulio Varela disputou um bom primeiro tempo.
Na segunda etapa cansou, começou a apelar para a violência e terminou expulso.
Sua expulsão se deve mais pelo deboche contra a torcida brasileira e as reclamações, do que a jogada violenta sobre Maneca.
Entretanto, o Vasco estava muito bem, onde Barbosa jogava com nos seus grandes dias.
A defesa bem postada e um ataque onde Ademir era a grande figura do jogo.
Era uma equipe homogênea e que dava a torcida brasileira a tranqüilidade para viver as emoções que não teveaposta futebol nordeste1950.
Era a valorização de um trabalho coletivo do conjunto campeão carioca com uma defesa sem falhas e um ataque insinuante e goleador.
O 1x0 do primeiro tempo não disse bem o que foi o desenrolar da partida, apesar da bravura com que a defesa do Penarol se comportava suportando a pressão vascaina.
A superioridade vascaina foi confirmada aos 30 minutos através de um gol sensacional de Ademir que aproveitou um bom lançamentoaposta futebol nordesteprofundidade.
A partida, de um modo geral, foi disputadaaposta futebol nordestemeio a cordialidade entre os jogadores.
O único momentoaposta futebol nordesteque a violência esteve presente foi no segundo tempo quando Obdulio Varela entrou deslealmenteaposta futebol nordesteManeca e, quando foi marcada a falta, o capitão uruguaio desrespeitou o publico e o juiz.
Por isso, terminou expulso.
Jogo realizado no dia 22 de abril de 1951 no maracanã.
Vasco da Gama 2 x Penarol 0.
Gols de Friaça e Ademir.
Juiz: Carlos de Oliveira Monteiro, o popular Tijolo.Vasco: Barbosa.
Augusto (Laerte) e Clarel.Eli.Danilo e Alfredo.Tesourinha.Ademir.Friaça (Ipojucan).Maneca e Djair.Penarol: Maspoli.
Matias Gonzalez e Romero.J.C.Gonzales.
Obdulio Varela e Etchegayon (Abadye).Gighia.Piuepoff.
Falero (Miguez), Schiafino e Vital.
1976 - DECISÃO DO SEGUNDO TURNO DO CAMPEONATO ALAGOANOCRB 3 x CSA 2
Foi sensacional a decisão do segundo turno, culminando com uma estupenda vitória do Regatas sobre o CSA por 3x2.
Gols de Joãozinho Paulista para os alvi rubros e Almir para o clube azulino.
O jogo foi desenvolvido num clima de suspense, já que o CSA jogava pelo empate e foi responsável pelo gol inaugural, aos 24 minutos da fase inicial através de Almir.
Joãozinho Paulista empatou aos 35 minutos.
Esse foi o resultado do primeiro tempo.
O iluminado Joãozinho Paulista fez 2x1 logo aos 8 minutos da etapa complementar e aumentou para 3x1 aos 24 minutos.
O CSA somente conseguiu diminuir aos 43 minutos com outro gol de Almir.
Foi um belo espetáculo que teve um excelente trabalho do arbitro Sebastião Canuto, auxiliado por Pedro Rufino e Juarez Inácio.
O clássico rendeu 879.
901 cruzeiros e foi realizado no Trapichão no dia 5 de julho de 1976.
Apesar de sofrer o primeiro gol, o CRB teve a calma necessária para modificar o placar e chegar a uma grande vitória que lhe valeu o titulo do segundo turno.
O primeiro tempo foi organizado pela parte do CSA, certo no meio campo e muito bom com às arrancadas de Ferreti e Enio Oliveira.
Quando fez 1x0, o clube azulino deu a impressão que logo liquidaria o adversário.
Entretanto, o CRB cresceu de produção, passou a dominar o meio campo e começou a acionar seu artilheiro Joãozinho Paulistaaposta futebol nordestetarde inspiradissima.
Ele foi o grande responsável pela conquista do titulo marcando três belos gols quando demonstrou seu faro de goleador e o oportunismo dos grandes artilheiros.
O CSA não foi o mesmo de outras decisões, principalmente porque não existiuaposta futebol nordestetermos ofensivos.
Ferreti, seu principal atacante, foi anulado pela firme marcação de Fifi.
Enio Oliveira passou a ser o atacante mais positivo dos azulinos, mesmo assim, sem muitas oportunidades de gol.
Ainda no primeiro tempo com 1x0 a seu favor, os azulinos perderam o domínio do jogo e foram surpreendidos pelo oportunismo do jovem Joãozinho Paulista, o dono da festa.
Quando terminou o jogo, a torcida alvi rubra fez um verdadeiro carnaval, comemorando o titulo e a queda da longa invencibilidade do CSA.
Com bandeiras e charanga, a torcida percorreu várias ruas da cidade, aliviado com a sensacional vitória.
O CRB ganhou com César.Espinosa.Pires.Fifi e Flávio.Deco.Djair e Alex.
Roberval Davino (Antônio Carlos).
Joãozinho Paulista e Silva (Ditinho).
O CSA perdeu com Dida.Oliveira.Zé Preta.Rogério e Valdeci.Bruno.
Roberto Menezes e Almir.
Enio Oliveira, Ferreti (Helio) e Serginho (Jorginho).
(JORNAL DE HOJE)
1965 - DECISÃO DO CAMPEONATO ALAGOANOCSA 3 x CAPELENSE 0Elias.Chico e Bibiu
O trio do CSA que venceu o Capelenseaposta futebol nordeste1965.
Era a finalíssima do campeonato alagoano de 1965.
CSA e Capelense disputavam a segunda partida de uma série de melhor de três para decidir quem seria o campeão.
O clube azulino havia ganho o primeiro encontro e bastava um empate para conquistar o titulo.
A partida não chegou a agradar.
O próprio CSA não repetiu suas atuações anteriores.
Jogou mal e sofreu tremendamente durante o primeiro quando quase era surpreendido por um Capelense lutador e cuidadoso.
Foi uma luta difícil, principalmente porque o clube do interior jogava retrancado e explorando os contra-ataques.
Por isso, o primeiro tempo foi amarrado, monótono e com poucos lances de emoção.
Entretanto, a sorte que protege os campeões estava do lado do CSA.
Num lance praticamente sem querer, Tonho Lima marcou o primeiro gol da partida.
O atacante azulino tentou fazer um lançamento para Arcanjo a bola pegou mal e terminou enganando o goleiro Capitão.
No segundo tempo, o Capelense fez entrar Bodega no lugar de Paulo.
O time melhorou nas ações ofensivas, já que o novo jogador passou a fazer lançamentos para Carol e Wailton que exploravam a fragilidade do zagueiro Chico.
Sentindo que o Capelense poderia chegar ao empate, Roberto Mendes procurou corrigir certos defeitos deaposta futebol nordesteequipe, aproveitando os piques do ponteiro Canhoteiro que aos poucos foi dominando inteiramente o lateral Massangana.
A partir dos vinte e cinco minutos o CSA passou de dominado a dominador.
O tempo corria e nada do segundo gol.
Somente aos trinta e oito minutos é que Arcanjo se aproveitou de um lançamento de Tonho Lima e ampliou o marcador.
O terceiro gol veio no minuto final através de Eric na cobrança de uma penalidade máxima.
No apito final do juiz a torcida azulina explodiu e fez um verdadeiro carnaval.
Era a festa dos campeões do sesquecentenário.
Detalhes técnicos.Data: 13.02.
1965Local: PajuçaraCSA 3 x Capelense 0Gols de Tonho Lima.Arcanjo.Eric
Juiz: Sebastião Rufino (pernambucano)CSA: Elias.Chico.Bibiu.
Zé Cláudio e Flávio.
Roberto Mendes e Eric.Ratinho.Arcanjo.
Tonho Lima e CanhoteiroCapelense: Capitão.Paulo (Bodega).Lula.
Janancy e Massangana.Tesourinha e Jório.Bernardino.Corino.
Carol e WailtonSANTOS 5 x BOTAFOGO
Antes do jogo, aconteceu a entrega de faixas de campeão carioca e paulista.
Na foto aparecem Garrincha e Pelé com suas faixas.
Em noite de gala o Santos conquistou mais um titulo de campeão brasileiro.
Na noite de 2 de abril de 1963, Santos e Botafogo decidiam o titulo da Taça Brasil de 1962, com 11 campeões mundiaisaposta futebol nordestecampo.
Na teoria, havia um equilíbrio de forças.
Mas na prática, o Santos de Pelé acabou impondo uma goleada histórica ao Botafogo: 5 a 0.
A taça Brasil era um torneio disputado no esquema do mata-mata, com uma fórmula parecida com a Copa do Brasil dos dias de hoje.
Os Estados eram representados por seus campeões.
Os do Rio e São Paulo entravam direto nas semifinais.
O Botafogo eliminou o Internacional de Porto Alegre e o Santos afastou o Sport Recife.
No primeiro jogo da decisão, disputado no dia 19 de março no Pacaembu, o Santos venceu por 4x3.
No segundo, realizado no dia 31 de março, no maracanã, o Botafogo ganhou por 3x1.
A terceira partida, a verdadeira decisão, seria também no maracanã.
Naquela noite, o Santos esbanjou beleza e eficiência.
Dorval abriu a contagem aos 14 minutos do primeiro tempo.
Pelé ampliou aos 39.
No segundo tempo, Coutinho fez 3x0 aos 9 minutos.
E Pelé completou os 5x0 com mais dois gols aos 29 e 34 minutos.
Como se não bastasse, o time de Santos ainda se deu ao luxo de correr a bola de péaposta futebol nordestepé, por quase cinco minutos sem que os jogadores do Botafogo interrompessem com alguma falta violenta.Outros tempos.
Temposaposta futebol nordesteque a arte era valorizada.
Temposaposta futebol nordesteque a insensibilidade e a estupidez de alguns jogadores de hoje com certeza não aceitariam.
O time de Santos foi campeão jogando com Gilmar.Lima.Mauro.Calvert e Dalmo.Zito e Mengalvio.Dorval.Coutinho (Tite).Pelé e Pepe.
O Botafogo perdeu com Manga.Rildo (Joel).Zé Maria.
Nilton Santos (Jadir) e Ivan.Airton e Edson.Garrincha.Quarentinha.Amarildo e Zagallo.
1960 - DECISÃO DO CAMPEONATO CARIOCA
AMERICA 2 X FLUMINENSE 1
1960 - América campeão carioca.Em pé: Ari.Jorge.Djalma Dias.Amaro.
Wilson Santos e Ivan.
Agachados: Calazans.Antoninho.Quarentinha.João Carlos e Nilo.
Dizem os estrategistas que a guerra vai até a última batalha, e de nada valem as vitórias nas diversas escaramuças se, no final, cede-se o terreno que defendia, deixando o inimigo fixar o marco de uma conquista na fortaleza que era necessário manter incólume.
E foi isso que aconteceu naquele dia 18 de dezembro de 1960 no maracanã.
O Fluminense foi a prova viva de que os generais do passado tinhamaposta futebol nordestedose de razão.
O Fluminense liderou o campeonato carioca de 1960 desde deaposta futebol nordesteprimeira rodada.
Somente perdeu a última batalha quando deixou cair por terra todos os sonhos do bicampeonatoaposta futebol nordesteapenas doze minutos.
De fato, quando o América assinalou o gol do titulo que perseguia há 25 anos, o relógio marcava trinta e três minutos do segundo tempo.
E o Fluminense, embora lutando até o final, não encontrou mais o rumo certo para desfazer os 2x1.
Com o empate, os tricolores ganhariam uma guerra que venceu tantas e tão gloriosas batalhas.
O Fluminense começou cauteloso, esperando que o América partisse para o ataque.
Aos americanos somente a vitória interessava.
Os tricolores tinham uma defesa bem postada e impedia as avançadas do adversário.
Aos vinte e seis minutos, Telê Santana encobriu o goleiro Ari e colocou a bola no angulo direito da meta do América.
O zagueiro Wilson Santos saltou e defendeu com a mão.Penalti.
Pinheiro cobrou a abriu a contagem para o Fluminense.
Os tricolores jogavam bem e parecia o começo do fim para os rubros.
Entretanto, duas modificações mudaram o panorama do jogo.
No Fluminense, saiu Paulinho, contundido, e entrou Jair Santana.
No América, Fontoura substituiu a Antoninho.
Os tricolores perderam no meio campo e seu ataque ficou sem municiamento.
Os americanos ganharam no ataque e passar a pressionar a defensiva do Fluminense.
Aos quatro minutos do segundo tempo, Fontoura deu um passe para Ivan que cruzou para a área do Fluminense.
O ponteiro Nilo entrou rápido e empatou o jogo.
O empate ainda servia para o clube de Álvaro Chaves.
Mas, os americanos acreditavam na vitória e jogavam melhor.
O Fluminense se encolheu para manter o resultado.
Aos trinta e três minutos, cobrando uma falta fora da área, Nilo chutou forte e de efeito.
O goleiro Castilho pegou e largou nos pés de Jorge que marcou o gol do titulo.
No final, o América fez por merecer a vitória.
No segundo tempo dominou o jogo, aproveitou as oportunidades e as falhas da defesa do Fluminense.
O treinador Jorge Vieira foi um estrategista que soube ganhar a guerra.
Jogo realizado no maracanã, no dia 18 de dezembro de 1960.
América 2 x Fluminense 1 –
Gols de Nilo e Jorge (América).
Pinheiro (Fluminense)
Juiz: Wilson Lopes de Souza.Renda: 3.973.606,00América: Ari.Jorge.Djalma Dias.
Wilson Santos e Ivan.
Amaro e João Carlos.Calazans.
Antoninho (Fontoura).Quarentinha e Nilo.
Fluminense: Castilho.Jair Marinho.Pinheiro.Clovis e Altair.Edmilson e
Paulinho (Jair Francisco).Maurinho.Telê Santana.
Valdo e Escurinho.
(Jornal O GLOBO)Combinado Alagoano.
Em pé: Tenente Elisio.Benício Monte.General Mário Lima.Cão.Arédio.Zé Maria.Dario.Santa Rita.
Não identificado e Doquinha Santa Rita.
Ajoelhados: Euclides.Tomires e Severino.Sentados: Jader.
Epaminondas e Miguel Rosas.
Antes da copa do mundo de 1950, o Flamengo do Rio de Janeiro acertou um jogo para Maceió.
Era a primeira vez que o clube da Gávea jogavaaposta futebol nordestegramados alagoanos.
A eufórica torcida alagoana se fez presente ao estádio do mutange para assistir um dos mais queridos clubes do futebol carioca enfrentar um combinado alagoano.
Um combinado alagoano que foi armado as pressas não poderia fazer frente ao poderoso Flamengo que vinha com grandes craques, mas três desfalques: Zizinho.
Juvenal e Bigode estavam na seleção brasileira.
Entretanto, naquele 05 de junho de 1950, jogando na base da raça, do entusiasmo e muita vontade, o combinado alagoano se superou e somente permitiu o empate através de um gol irregular confirmado pelo juiz carioca Aristocílio Rocha.
Com o estádio cheio e um publico vibrante, o jogo não teve um bom começo.
O Flamengo, apesar de tudo, era melhor e chegou a envolver o combinado alagoano.
Mesmo assim, os alagoanos se firmavam na defesa e atrapalhavam as ofensivas dos cariocas.
Com o passar dos minutos, equilibramos o meio campo e o ataque passou a produzir melhor.
Foi Zé Maria quem abriu a contagem.
Um gol que nos deu a sensação que poderíamos vencer o Flamengo.
Ainda no primeiro tempo, Arlindo empatou para o Flamengo.
A etapa complementar foi igualaposta futebol nordestetodos os sentidos.
No campo e no marcador.
Durval fez o segundo gol do Flamengo.
Novamente Zé Maria empatou o jogo e Cão fez 3x2 para os alagoanos.
O terceiro gol fez com que muitos torcedores invadissem o gramado para comemorar junto aos jogadores.
O Flamengo partiu para tentar o empate de qualquer maneira.
O combinado recuou para manter o resultado.
O jogo ficou violento e perigoso.
Quase no final da partida Esquerdinha fez um passe para Eliezer que, se apoiandoaposta futebol nordesteJader, cabeceou para Durval fazer o gol de empate.
Houve protesto dos jogadores e da torcida.
Mas o arbitro manteve o gol.
É bom lembrar que o juiz veio com a delegação do Flamengo.
No final, o resultado foi justo.
A torcida ficou feliz com o espetáculo, mas decepcionado com a atuação do juiz carioca.
Detalhes do jogo.
Dia: 05 de junho de 1950
Amistoso: Combinado Alagoana 3 x Flamengo do Rio 3
Gols de Zé Maria dois e Cão (Alagoas).
Durval dois e Arlindo (Flamengo)Estádio: Mutange
Juiz: Aristocilio Rocha
Combinado: Epaminondas (Bandeira).
Jader e Miguel Rosas.Severino.
Tomires e Euclides (Dirson).Cão.Arédio.Zé Maria (Laxinha).
Dario e Santa Rita (Hilton).Flamengo: Claudio.Job e Newton.Biguá.
Bria e Walter (Dequinha).Aluizio (Eliezer).Arlindo.Durval.Lero e Esquerdinha.
UM CAMPEONATO GANHO DUAS VEZES
(publicado no Jornal de Alagoas no dia 24 de setembro de 1981).
Na última rodada do campeonato de 1971, o São Domingos venceu o CRB por 1x0.
Este resultado deu o título de campeão da temporada ao CSA.
Entretanto, o São Domingos havia colocado um jogador irregular e deu margem para que o CRB protestasse o resultado partida.
Acusaram os dirigentes do São Domingos de terem feito a substituição de propósito para beneficiar o CRB.
O São Domingos preferiu sair fora do bolo.
O CSA, interessado diretamente do assunto, procurou defender seus interesses.
No julgamento do TJD da Federação Alagoana de Desportos, o CRB venceu por 5x2.
Os azulinos recursaram.
No TJD do Conselho Regional dos Desportos, o CSA venceu também por 5x2.
No Conselho Regional de Desportos, o CRB ganhou.
Esta decisão ocorreuaposta futebol nordeste1973, e o Presidente da Federação Alagoana de Desportos, Cleto Marques, resolveu programar logo a decisão do campeonato de 1971aposta futebol nordesteuma melhor de três, conforme mandava o regulamento.
Houve, inclusive, um acordo entre dirigentes do CSA e CRB para se utilizar de qualquer jogador com vinculo nos clubesaposta futebol nordeste1973.
Com o acordo assinado, Cleto Marques que havia assumido a Presidência da Federaçãoaposta futebol nordestejaneiro, marcou para o dia 15 de março o primeiro jogo.
O treinador do time da Pajuçara era Dida e o orientador do clube do Mutange Barbosa.
Primeiro jogo.
15 de março de 1973 – CSA 0 x CRB 0.
Local: Trapichão.
Juiz: Carlos Floriano Vidal.
Auxiliares: Luiz Digerson e Claudeonor Tenório.
Expulsos: Ademir (CRB) e Misso (CSA).CSA: Dida.Mendes.Bibiu.Zé Preta e Jaminho.Dudu e Batoré.
Fernando Carlos (Beto).Giraldo.Soareste e Misso.CRB: Vermelho.Ademir.Major.Adevaldo e Eraldo.Tadeu e Capeta.Mano.
Carlinhos (Reinaldo).Orlandinho e Silva.
No dia 17 a manchete do Jornal era a seguinte: "Empate sem gols no clássico da garra e da violência".
E continuavam no comentário: "Um grande público estive no Estádio Rei Pelé com o torcedor não pagando ingresso, pois o jogo foi um presente do Governador Afrânio Lages, que completava seu segundo ano de administração.
Tecnicamente, o clássico foi de nível fraco, porém as duas equipes demonstraram muita garra do principio ao fim do jogo.
O CSA durante todo jogo sempre foi o mesmo time aguerrido, aparecendo com mais interesse na partida emboraaposta futebol nordesteequipe não tivesse qualquer esquema tático definido.
O CRB armado dentro de um sistema para trazer o adversário para seu campo e usar o contra-ataque, não teve muito sucesso na primeira fase, tendo apenas uma oportunidade de finalizar através de Capeta que atirou alto uma bola que o goleiro Dida empalmou e ficou totalmente batido.
No primeiro tempo, os azulinos forçara mais o arco do Vermelho".
E o repórter continuou: "Na etapa complementar, o CSA veio com mais disposição para liquidar logo a fatura.
Mas a equipe falhava no setor avançado onde Giraldo, Fernando Carlos e Misso não sabia sair da marcação para receber os lançamentos preciosos de Soareste, que foi a melhor figuraaposta futebol nordestecampo.
Os praianos permaneciam no mesmo esquema do primeiro tempo e pouco conseguiram na bem armada e rígida retaguarda maruja.
A partir dos vinte minutos, o jogo descambava para a violência sob os olhares complacentes do árbitro carioca Carlos Floriano Vidal.
A partida ficou mais quente quando Ademir atingiu violentamente o atacante Misso que revidou e foram expulsos.
Terminado o jogo tudo continuou no mesmo.
Nem azulinos, nem alviubros estavamaposta futebol nordestevantagem.
Talvez tenha sido melhor assim".
(Continua).
UM CAMPEONATO GANHO DUAS VEZESSegundo Jogo.
18 de março de 1973 – CSA 1 x CRB 0.
Gol de Giraldo.
Juiz: Rubens Cerqueira.
Expulsos: Mendes e Manoelzinho (CSA).Orlandinho (CRB).CSA: Dida.Mendes.Bibiu.Zé Preta e Jaminho.Dudu.Soareste e Batoré.Beto (Manoelzinho).
Giraldo e Fernando Carlos.CRB: Vermelho.Tadeu.Major.Adevaldo e Eraldo.
Roberto Meneses e Orlandinho.Mano.Capeta (Roberval).Carlinhos e Silva.
Ganhando o segundo jogo, o CSA deu o primeiro passo para reconquistar o título de campeão de 1971, já que os tribunais haviam decidido que o CRB ficaria com os dois pontos perdidos para o São Domingos.
A manchete do Jornal consagrava uma vitória justa e merecida: "Estupenda vitória deixou CSA mais perto do título".
E segue sobre no comentário: "Justa sob todos os aspectos a vitórias de 1x0 alcançada pelo CSA sobre o CRB, domingo à tarde, no Estádio Rei Pelé, na segunda partida válida pela série de melhor de três do certame de 1971.
Indiscutivelmente foi o clube marujo uma equipe superior tecnicamente, e acima de tudo, mais garra e entusiasmo para chegar ao triunfo.
O Regatas novamente esteve irreconhecível, parecendo ter perdido t odo seu bom futebol apresentado no supercampeonato de 1972."
E o repórter continuou: "No cômputo geral do espetáculo, o CSA foi superior ao CRB.
O time do Mutange mandou na partida, levando sérios perigo a meta de Vermelho.
Já o CRB não conseguiu penetrar na área azulina, com seus jogadores errando passes e não tendo muita ação no combate com o adversário.
No segundo tempo, o CSA continuou com as rédeas da partida, saindo bem da defesa para o ataque, e ameaçando com mais insistência a meta de Vermelho.
O CRB parecia batidos dentro da cancha.
Na altura dos vinte minutos, o lateral Mendes foi expulso por atingir o ponteiro Silva sem bola.
Mesmo inferiorizado, o CSA ainda era melhor.
Após trinta minutos Manoelzinho vislumbrou a penetração de Giraldo e deixou o atacante na frente de Vermelho.
Giraldo dominou a bola e colocou como muita calma no canto esquerdo da meta alvirrubra.
Dai para a frente as duas equipes lutaram com muita disposição.
O CSA fazendo catimba e irritando o adversário.
O CRB perturbado com a desvantagem no marcador, chegou a apelar para a violência.
Manoelzinho e Orlandinho foram expulsos por trocarem pontapés.
Para garantir a vitória, o CSA ficou trocando a bola, conseguindo o trinfo necessário.
"A vitória azulina valeu para cada jogador 250 cruzeiros".
Sobre arbitragem, o Jornal comentou: "No comando da arbitragem esteve o apitador Rubens Cerqueira com ótima atuação, auxiliado Por José Minervino e Claudeonor Tenório".
Depois da derrota no segundo jogo, os dirigentes do CRB resolveram dispensar o treinador Dida que teve um único pecado: ter sido jogador do CSA da década de 50.
Jorge Vasconcelos assumiu o cargo.
(continua).
UM CAMPEONATO GANHO DUAS VEZES
(Publicado no Jornal de Alagoas 24 de setembro de 1981).
Terceiro jogo.
21 de março de 1973 – CRB 1 x CSA 0Gol de Capeta.
Juiz: Sebastião Rufino.CRB: Vermelho.Ademir.Major.Adevaldo e Eraldo.
Roberval (Ronaldo Brito) e Roberto Meneses.Mano.Capeta (Tadeu).Carlinhos e Silva.CSA: Dida.Gilvan.Bibiu.Zé Preta e Jaminho.Dudu.Batoré (Adeildo).Soareste.
Fernando Carlos (Beto).Giraldo e Misso.
A vitória do CRB neste terceiro jogo colocou tudoaposta futebol nordesteigualdade novamente.
A festa azulina foi adiada.
A torcida saiu decepcionada, mas ainda acreditavaaposta futebol nordesteseus jovens jogadores para o quarto jogo.
Depois da vitória do CRB, a manchete do Jornal de Alagoas foi essa: CRB CHEGA AO JOGO EXTRA DE 1971 COM JUSTA VITÓRIA.
O comentário segue nas páginas do Jornal – "O clássico de ontem reeditou o mesmo clima de entusiasmo dos anteriores, com os clubes jogando sem permitir a armação de jogadas, desprezando a técnica e substituindo pela raça.E o CRB foi melhor.
Os alvirrubros não permitiram aos azulinos fazerem seu estilo de jogo habitual, resolvendo marcar sempre de perto.
O pecado do CSA foi pensar que o empate estava garantido, antes do jogo começar.
Colocou a raça de lado, virtude que sempre lhe apareceu com bom resultado.
Faltou também a vontade de vencer.
O CRB aproveitou as falhas do CSA e assinalou seu único gol através de Capeta ainda no primeiro tempo.
A reação do CSA veio nos minutos finais quando resolveu ir à frente, mas sem coordenação e finalização.
A defesa adversária estava atenta e não permitiu o ataque azulino chegar muito perto do goleiro Vermelho".
Sobre a arbitragem de Sebastião Rufino, o Jornal comentou – "Foi um juiz traquilo, beneficiado pelo bom clima do espetáculo".
Este resultado deu nova vida aos alvirrubros que decidirão o título na próxima partida.
Um empate na quarta partida, daria condições para uma prorrogação de trinta minutos.
Se empate persistir, o campeão será conhecido através de penalidades máximas.
UM CAMPEONATO GANHO DUAS VEZES
(publicado no Jornal de Alagoas no dia 24 de setembro de 1981.
Quarto jogo.25.março.
1973 – CSA 3 x CRB 2.
Tempo regulamentar: 1x1.
Gols de Soareste (CSA) e Carlinhos (CRB).
Prorrogação: CSA 2 x CRB 1.
Gols de Beto e Giraldo (CSA).Reinaldo (CRB).
Juiz: Sebastião Rufino.
Expulso: Jaminho (CSA).CSA: Dida.Mendes.Bibiu.Zé Preta e Jaminho.Dudu.
Soareste e Batoré (Otávio).Manoelzinho (Beto).Giraldo e Misso.CRB: Vermelho.Ademir.Major.Adevaldo e Eraldo.
Roberto Menezes e Capeta (Roberval).Mano.Orlandinho.
Carlinhos (Reinaldo) e Silva.
1956 – CAMPEONATO CARIOCA
FLAMENGO 6 X FLUMINENSE 1
Segundo gol do Flamengo.
O artilheiro Dida recebe de Paulinho e desviou de Veludo.
Naquela tarde de 18 de dezembro de 1956, a torcida do Fluminense sofreu um dos maiores vexames deaposta futebol nordestehistória.
É preciso que se diga que,aposta futebol nordestenenhum momento dos noventa minutos, o Fluminense foi um time, um conjunto, um adversário.
Nem mesmo quando, por um instante, vencia por 1x0, graças a um lindo gol de Didi.
O Fluminense já entrouaposta futebol nordestecampo com a alma derrotada.
Enquanto isso, o Flamengo realizouaposta futebol nordestemelhor apresentação no campeonato.
O primeiro tempo terminou com 3x1.
Aos 24 minutos Telê bateu uma falta para Didi que matou a bola no peito e fez um gol de alta categoria.
Um minuto depois, Joel escapou pela direita e chutou sem angulo.
A bola entrou entre a trave e o goleiro Veludo.
Mais três minutos e Dida recebendo de Paulinho desvia de Veludo e marca o segundo gol.
Dominando a partida com certa tranqüilidade, o Flamengo somente chegou aos 3x1 no ultimo minuto do primeiro tempo.
Paulinho chutou, aparentemente a bola ia para fora, quando o goleiro Veludo saltou espetacularmente defendeu mas largou a bola nos pés do próprio Paulinho que mandou para as redes.
Na etapa complementar a goleada começou a se desenhar aos 24 minutos através de um golaço do artilheiro Dida.
Aos 38 Paulinho recebe de Zagalo e faz 5x1.
Aos 44 novamente Paulinho completa o marcador de 6x1.
Como explicar a goleada de um time candidato ao título de campeão? Podemos dizer que o Fluminense sofreu um colapso não só técnico como também psicológico.
Não teve o mesmo élan, o menor espirito de luta e não acusou nem mesmo o desespero das grandes derrotas.
O Flamengo apresentou um grande futebol.
Com entrosamentoaposta futebol nordestetodos os setores o rubro negro não deu nenhuma chance ao adversário.
Ao longo dos noventa minutos o Flamengo foi sempre fiel aaposta futebol nordestelegenda de sangue, de paixão, de garra.
Mesmo quando Didi abriu a contagem no maracanã, era ainda o Flamengo que tinha autoridade de ganhador.
Não se pode destacar nomes no clube rubro negro porque todos jogaram muito bem.
O time foi um bloco solidário, harmonioso, irresistível.
A defesa liquidou os ataques do adversário, não permitindo que, jamais, a ofensiva tricolor ameaçasse a meta de Anibal.
Quanto ao ataque do clube da Gávea, justiça se faça, foi uma máquina admirável.
Soube criar o espetáculo.
Dida e Paulinho foram os grandes nomes da tarde.
Este foi o jogo que acabou com a carreira do goleiro Veludo acusado de venal por dirigentes do Fluminense.
Sobre este caso, falaremosaposta futebol nordeste"Dramas do Futebol Brasileiro" quando contaremos a história de Veludo.
O Flamengo goleou com Anibal.Servilho e Pavão.Jadir.Dequinha e Jordan.Joel.Paulinho.Indio.Dida e Zagalo.
O Fluminense perdeu com Veludo.Benê e Pinheiro.Vitor.Clóvis e Bassú.Telê Santana.Didi.Valdo.Robson e Escurinho.
1950 - COPA DO MUNDO
BRASIL 6 x ESPANHA 1
Seleção Brasileira que goleou a Espanha.Em pé: Augusto.Barbosa.Danilo.Juvenal.
Mário Américo (massagista).Bauer e Bigode.
Agachados: Jonhson (massagista).Maneca.Zizinho.Ademir.Jair e Chico.
Ao longo dos anos, as torcidas, no maracanã, cantaram singelas marchinhas, paródias cheias de picardia, palavrões repletos de desabafo.
Mas os torcedores nunca esqueceram aquela tardeaposta futebol nordesteque 200 mil vozes cantaram "As Touradas de Madri" no jogo Brasil e Espanha pelo campeonato mundial de 1950.
João de Barros, o Braguinha, compositor famoso, comenta aquela tarde de 13 de julho de 1950, - No maracanã inteiro cantando Touradas de Madri, só uma pessoa não conseguia cantar: eu.
Quando o povo se levantou no estádioaposta futebol nordestefesta, a única coisa que eu consegui fazer foi chorar.
Nunca esperei que Touradas de Madri, a marchinha que fiz com meu amigo Alberto Ribeiro pudesse um dia ser cantada por 200 mil pessoas de uma só vez.
Por isso não cantei.Apenas chorei.
Foram lágrimas doces, suaves.
Naquela tarde o coro brotou espontâneo da multidão que balançava de mãos unidas no anel da arquibancada, da geral, das cadeiras, como se fosse um único ser.
Nunca mais o maracanã deixaria de ser palco da cantoria de marchas, sambas, paródias, palavrões ritmados que, longe de ofender, transformaram o futebol carioca numa festa inigualável das torcidas.
Uma festa que começou ali, às vésperas da tragédia de 16 de julho, naquela quinta feiraaposta futebol nordesteque, entre as quatro linhas do maracanã ainda não concluído, com os sinais das obras recentes visíveis por toda parte, a seleção brasileira destroçou a seleção espanhola com um goleada de 6x1, que nem o mais otimista dos torcedores ousaria prever.
Duas horas antes do início da partida, marcada para as 3 horas da tarde, o maracanã parecia não caber mais ninguém.
Quando se anunciou que não havia mais ingressos a venda nas bilheterias, a massa humana começou a se jogar sobre os frágeis muros de tijolos da construção inacabada, e por seus destroços passou às carreiras rumo à geral, último território onde o menor espaço seria disputado palmo a palmo.
Acomodada sobre a ponta dos pés, ondulando e desequilibrando-se com os vaivéns da bola de um gol a outro por falta de espaço para plantar os pés com firmeza, a multidão não se perturbava com nada.
O aperto, os empurrões, os gritos dos que, perdendo o pé de apoio, caíam no fosso entre a geral e as cadeiras.
Toda essa excitação e essa inquietação germinaram o coro queaposta futebol nordestepouco explodiria como uma só voz.
Não eram apenas os gols, dois de Ademir, dois de Chico, um de Jair e outro de Zizinho, diante dos espanhóis tão exaltados pela crônica, a seleção brasileira produzia a mais fina exibição de futebol que o maracanã já testemunhouaposta futebol nordestequalquer tempo.Barbosa.Augusto e Juvenal.Bauer.Danilo e Bigode.Maneca.Zizinho.Ademir.
Jair e Chico não era apenas um time de futebol, e sim uma orquestra com o luxo de reunir quatro primeiros violinos: Bauer.Danilo.Zizinho e Jair.
Marcamos seis golsaposta futebol nordestecima do goleiro Ramalhets, a maravilha espanhola.
O coro surgiu e cresceu e dominou todas as bocas não se sabe como.
De repente, o mar de lenços brancos levantou-se mavioso, denso, forte, o coral gigantesco – - Eu fui às touradasaposta futebol nordesteMadri Parara tibum, bumbum E quase não volto mais aqui-i-i Pra ver Peri-i-i Beijar Ceci Parara tibum, bum bum.....
O torcedor testemunhou, naquela tarde, o nascimento de um novo movimento no futebol brasileiro.
A era do futebol cantado, que surgia no maracanã e depois atingiu quase todos os estádios do Brasil.
Ao contrário dos antigos campos do Rio, o maracanã deu às torcidas um sentido de unidade antes impossível.
Revista placar - 1977.
1963 - DECISÃO DO CAMPEONATO ALAGOANOCSA 4 x CRB 2
Time do CSA quando venceu o CRB na decisão de 1963.Em pé: Flávio.Bá.Zé Cláudio.Sinval.Marinho e Batista.
Agachados: Roberto Mendes.Pinga.Jair.Charuto e Deda.
Foto de Roberto Pleche
Vamos continuar registrando os acontecimentos da longa história do futebol alagoano.
Jornadas sensacionais e inesquecíveis foram vividas anos atrás.
E através de um resumido relato procuramos transportá-los para os dias de hoje.
No campeonato de 1963, o CRB ganhou o primeiro turno e o CSA conquistou o segundo.
Houve necessidade de uma melhor de três para decidir o titulo de campeão.
No primeiro jogo, o CSA venceu por 3x2.
Na segunda partida, houve um empate de 0x0.
A grande decisão ficou para o terceiro encontro que se tornou inesquecível para a grande torcida azulina.
A partida foi realizada no mutangeaposta futebol nordesteabril de 1964.
Ao CRB somente interessava a vitória.
Por isso mesmo, sempre procurou jogar no ataque.
No primeiro tempo onde o clube da pajuçara chegou a dominar as ações e marcadoraposta futebol nordeste2x1, o CRB estava sempre mais perto da vitória.
Sentindo que jogando recuado poderia perder o jogo, os jogadores do CSA partiram para uma estupenda reação.
Ajudados poraposta futebol nordestegrande torcida que gritava e incentivava seus atletas, os azulinos chegaram ao empate no final dos quarenta e cinco minutos iniciais.
No segundo tempo, com a experiência do treinador Pinguela, os jogadores do CSA se mantiveram no ataque e conquistaram uma vitoria consagradora por 4x2.
É bem verdade que o CRB lutou bastante e valorizou a vitória dos azulinos.
Quando o juiz apitou o final da partida, a torcida invadiu o campo para festejar com os jogadores mais um campeonato conquistado.
Muitos motivos davam fortes razões para que os torcedores, atletas e dirigentes não contivessem às lágrimas de felicidade.
É que todos venceram também as crises, as adversidades e o descrédito.
Era um desabafo justo e compreensível.
Afinal, todos os obstáculos foram ultrapassados.
Todos se lembravam que no primeiro turno, o CSA havia ficadoaposta futebol nordestequarto lugar, atrás de CRB, Capelense e Estivadores.
Ninguém se esquecera de que o inicio do segundo turno foi cheio de incertezas.
Por tudo isso, foi necessário muita união.
Muita força de vontade.
Muita raça para superar a tudo e a todos.
E um pequeno grupo que sempre acreditou nas tradições azulinas, viram a virada sensacional.Gigantesca.Heróica.Reabilitadora.
E aquela tarde de 12 de abril de 1964 se tornou inesquecível para a história do Centro Sportivo Alagoano.
Outros detalhes da decisão.
Data: 12 de abril de 1964Local: MutangeCSA 4 x CRB 2Gols de Jair dois.
Pinga e Charuto para o CSA.
Canhoto dois para o CRB
Juiz: Louraber Monteiro (pernanbucano)
Expulso: Márcio do CRBCSA: Batista.Flávio.Sinval.
Zé Cláudio e Marinho.Charuto e Bá.Roberto Mendes.Pinga.Jair e Deda
CRB: Moacir (João Carlos).Aguiar.Márcio.
Bernardo e Paulo Brandão.Paulo Nylon e Cahú.Miro.Edinho.Canhoto e Canário.
1948 - DECISÃO DO TORNEIO MUNICIPAL
FLUMINENSE 1 X VASCO 0
Este foi o gol do título.
Um gol espetacular de Orlando.
O Torneio Municipal era uma competição que antecipava ao campeonato carioca.
Em 1948, o Fluminense foi o campeão depois de vencer a finalíssima contra o Vasco da Gama.
Como o clube de São Januário participava do campeonato sul-americano de clubesaposta futebol nordesteSantiago do Chile, deixouaposta futebol nordesteequipe reserva para disputar o Torneio Municipal.
E o time foi muito bem.
Ganhou todos os jogos chegando ao finalaposta futebol nordesteigualdade de condições com o Fluminense.
Para decidir, três jogos.
No primeiro, o Fluminense venceu por 4x0.
No segundo, o Vasco ganhou por 2x1.
Sempre o Fluminense com seu melhor time e o Vasco com os aspirantes.
E veio o terceiro jogo.
O Vasco tinha tudo para ser o campeão.
Regressou ao Brasil com o titulo de campeão sul-americano, cheio de troféus e consagrado.
Mas, todos esperavam que os aspirantes vascainos participassem do jogo final.
A surpresa aconteceu pouco antes do inicio da decisão que foi realizada no dia 30 de junho de 1948.
O Vasco entrouaposta futebol nordestecampo com seu time titular.
O poderoso campeão das Américas.
Apesar disso, o Vasco era um time cansado pela maratona de jogos no Chile, pela viajem e pelas comemorações do titulo.
Mesmo assim, Flávio Costa colocou o timeaposta futebol nordestecampo, surpreendendo até o próprio Fluminense.
E por incrível que possa parecer, a decisão ficou boa para o Fluminense.
Se perdesse, perderia para os campeões sul-americanos.
A obrigação de vencer era do Vasco.
Os tricolores não tinham um time de estrelas, mas era uma equipe que se aplicava com muita dedicação as ordens de seu treinador Ondino Vieira.
A força dos tricolores estava no coletivo e no alto sentido de sacrifício, coisa difícil de se encontraraposta futebol nordesteclubes cheio de estrelas.
Flávio Costa que conhecia muito bem de futebol, acreditava que seu time, campeão carioca invictoaposta futebol nordeste1947, campeão dos campeões sul americano no Chile, não teria dificuldade para vencer o "timinho" do Fluminense.
Como o "castigo anda a cavalo", o Vasco perdeu por causa de uma bicicleta sensacional de Orlando, o Pingo de Ouro tricolor.
Foi uma derrota estratégica.
Um titulo valorizado pela audácia.
O jogo realizadoaposta futebol nordesteGeneral Severiano e foi ganho pelo Fluminense por 1x0.
Os campeões do Torneio Municipal de 1948 jogaram com Castilho.
Pé de Valsa e Haroldo.Índio.Mirim e Bigode.l09.Simões.Rubinho.
Orlando e Rodrigues.
Os vascainos atuaram com Barbosa.Laerte e Wilson.Eli.Danilo e Jorge.Djalma.Maneca.Friaça.Ademir e Chico.
Carlayle e Lusitano antes da decisão.
Para cronistas da época, muito da mística que envolveu esta partida se deve ao fato de que exatamenteaposta futebol nordeste1948 começava a nascer o verdadeiro profissionalismoaposta futebol nordesteMinas.
O Atlético armou uma equipe poderosa, hoje somente comparada ao Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes.
O América não ficou atrás: mandou buscar jogadores no Rio, juntando-os aos bons valores que já possuía.
A mocidade do presidente americano Alair Couto, levou-o a empreendimentos arrojados.
Do acanhado estadinho Otacilio Negrão de Lima, construiu um palco para 15 mil torcedores.
Para motivar ainda mais a disputa do titulo, havia a presença do Cruzeiro, que só abandonou o páreo uma semana antes da grande decisão, afastado pelo Atlético num 2x2aposta futebol nordesteque o gol do galo só foi obtido aos 43 minutos do segundo tempo.
O resultado além de tirar as chances do Cruzeiro, elevava o América a vice-liderança, um ponto atrás do Atlético, isolado e cantando o tri campeonato.
Na semana da decisão, o presidente do América, Alair Couto, resolveu convocar a torcida mineira com palavras candentes, elevadas às manchetesaposta futebol nordestejornais como Diário da Tarde, Estado de Minas e Folha de Minas: "Torcidas do Cruzeiro, Vila Nova, Sete de Setembro, Metalusina e Siderúrgica, unam-seaposta futebol nordestetorno do América.
Não podemos permitir a festa do tricampeonatoaposta futebol nordestenossas barbas".
Uma declaração de guerra.
No dia 22 de novembro de 1948, o presidente do Atlético, Gregoriano Canedo, rompeu com o Departamento de Árbitros.
Só aceitaria um juiz: Alcebíades de Magalhães Dias, o Cidinho.
Acontece que Cidinho tinha a fama de atleticano.
O América reclamou: "Mas logo o Cidinho, a bola é nossa!".
No mesmo dia, enquanto se preocupavaaposta futebol nordestevetar o juiz indicado pelo Atlético, o América vivia uma grave crise interna.
O técnico Iustrich por pouco não atira o titulo pela janela e exatamente no anoaposta futebol nordesteque estreava como técnico.
Brigou com o jogador argentino Valsechi, um dos ídolos da equipe, acusando-o de chegar á concentração depois da hora.
A crise foi contornada pelo Conselho Deliberativo do clube.
E a guerra continua.
O presidente do América garantia que daria o total da renda aos jogadores.
A resposta do presidente do Atlético foi imediata: "Daremos o dobro!".
No dia 26, a pedido do América, a Federação Carioca de Futebol liberou o juiz inglês, Mr.
Barrick para apitar o clássico mineiro.
No mesmo dia, o Atlético enviou um oficio a Federação Mineira, solicitando que um dos bandeirinhas fosse o Cidinho.
América entra na jogada e diz que só aceita se o outro auxiliar fosse Willer Costa.
No dia do jogo, 28 de novembro, o tempo amanheceu chuvoso e clima tenso.
Ás 13 horas o campo já estava completamente lotado.
Policia e Corpo de Bombeiros chegaram juntos para evitar que a torcida, que ficou de fora, forçasse os portões.
O América entraaposta futebol nordestecampo primeiro com seus jogadores confiantes: Tonho.Didi e Lusitano.Jorge.
Lazarotti e Negrinhão.Helio.Elgem.Petrônio.
Valsechi e Murilinho.
A fumaça dos fogos era sufocante quando Atlético entrouaposta futebol nordestecampo: Kafunga.Murilo e Ramos.Mexicano.
Zé do Monte e Afonso.Lucas.Lauro.Carlayle.Alvim e Nivio.
Foi um dos espetáculos mais emocionantes já vividos pela torcida mineira e os atletas que participaram daquela decisão.
No primeiro tempo, logo aos 3 minutos, Lusitano desarma Carlayle, leva a bola até o meio campo e entrega para Elgem, que aproveita uma falha de Ramos e enfia para Murilinho: América 1x0.
Carlayle vai buscar a bola.
Fala com Zé do Monte e se sente que os atleticanos não se abateram com o gol.
Afinal, possuíam um time superior tecnicamente.
A reação era questão de tempo e tempo era o que não faltava.
Mas os minutos começavam a passar e nada do empate.
O América se superava com incrível espírito de luta, acabando por se premiar, aos 42 minutos com o segundo gol.
Lazarotti passa a bola para Helio que chuta e vence o goleiro Kafunga: América 2x0.
Enfim, a resposta do Atlético.
O América ainda comemorava o seu gol quando Lucas chutou forte, Tonho não conseguiu segurar a bola que sobrou para Nivio marcar o primeiro gol atleticano.
Primeiro tempo: América 2x1.
Vem o segundo tempo.
Petrônio, artilheiro comprado ao Vila Nova, passa pelo zagueiro Murilo e chuta rasteiro para marcar mais um gol americano.
Os jogadores do Atlético partiram para cima do Mr.Barrick.
O primeiro foi Zé do Monte que tenta explicar que a bola não entrou.
Batera nos pés de um policial que estava junto á trave e saíra.
Mas como fazer o juiz entender? Aos 22 minutos, nova confusão.
Nívio passa por Jorge e bate forte.
Era o segundo gol atleticano.
A torcida festeja, antevendo a reação e o empate.Mas Mr.
Barrick anula o gol, dando impedimento de Nívio.
Carlayle, desta vez, chega primeiro e seu inglês não é suficiente para fazer o juiz mudar de opinião.
Então, resolve se reunir com o resto do time.
Não dentro do campo, mas nos vestiários.
O galo não voltou e Mr.
Barrick apenas fez cumprir o regulamento.
A paralisação aconteceu aos 23 minutos do segundo tempo.
O juiz esperou mais 15 minutos pelo retorno do Atlético, resolvendo dar a partida por encerrada, enquanto a policia tratava de impedir que torcedores alvi-negro invadissem o campo.
Mesmo assim, o juiz levou alguns sopapos.
O enterro do Galo foi até o Parque Municipal, no centro de Belo Horizonte.
Um enterro que acabouaposta futebol nordestepancadaria.
O caso foi para o Tribunal.
O Atlético queria disputar o restante do jogo.
O América, muito justamente, exigia que o considerasse o campeão.
Os americanos somente puderam comemorar o titulo de verdade, seis meses depois.
Ataque do Vasco que venceu o Flamengo por 5x2.Nestor.Maneca.Ademir.Ipojucan e Mário.
No primeiro turno do campeonato carioca de 1959, uma goleada do Vasco da Gama abriu uma grande crise no Flamengo.
Naquela tarde, desfalcado do seu centro avante Heleno de Freitas, o Vasco se limitou a jogar seu grande futebol e superar seu adversário tecnicamente mais fraco.
A crise foi porque alguns dirigentes achavam que teriam possibilidades de derrotar o Vascoaposta futebol nordesteSão Januário.
E como estavam confiantes, os 5x2 foi demais.
E foi preciso arranjar uma desculpa.
E tudo começou com a extrema confiança do grande rubro negro Ary Barroso, às vésperas do clássico.
Ninguém sabe, até hoje, porque o velho narrador esportivo, tarimbado por tantas outras batalhas, estava tão confiante, tão otimista.
Time por time, o Vasco era muito melhor.
Não há resposta cabível.
Até porque, Ary Barroso sempre foi paixão pelo Flamengo e paixão não se explica nem se justifica.
O fato é que vislumbrando a possibilidade de vitória, Ary deu um pulinho até a concentração do Flamengo para conversar com seus craques.
E saiu de lá com muita raiva.
Ficou irritado porque Jair da Rosa Pinto lhe disse que o Flamengo não teria a menor chance contra o Vasco com aquela tática de basquete que iria utilizar.
Jair se referia ao esquema inovador de Kanela, técnico do clube e que tinha sido treinador da seleção brasileira de basquetebol.
Jair chamou Ary a um canto e aconselhou a não apostar um tostão no Flamengo.
Isso aconteceu no sábado.
No domingo veio o jogo e com a tática de basquete, o Flamengo saiu na frente com 2x0 no marcador, entusiasmandoaposta futebol nordestetorcida.
Na cabine destinada as emissoras de rádio, Ary Barroso estava eufórico com os gols do seu clube.
Mas, aos poucos, o Vasco reencontrou seu melhor futebol e foi fazendo gols um atrás do outro até chegar 5x2.
Para Ary, o mínimo que teria acontecido foi uma sabotagem.
Depois do jogo, nos vestiários do Flamengo, as discussões começaram de maneira acaloradas.
Ouvindo as acusações do narrador torcedor, os dirigentes acusaram Jair da Rosa Pinto que nunca mais vestiu a camisa do clube rubro negro.
Na quarta feira já estava no Palmeiras de São Paulo.
Tudo isso aconteceu nos bastidores.
No campo, o Flamengo fez dez minutos de um futebol que deu esperanças aaposta futebol nordestetorcida.
Marcou 2x0, aproveitando falhas de Augusto e Barbosa, até o momentoaposta futebol nordesteque Jair perdeu um gol frente a frente da meta vascaina.
Mal sabia Jair que aquela seriaaposta futebol nordesteúltima chance perdida no Flamengo.
Por ter perdido aquele gol, iniciou também uma derrocada total da equipe e que, certamente, a culpa do fracasso caiu sobre Jair.
Mas, de fato, depois daquele momento, o Vasco tomou pulso da partida, encontrou seu verdadeiro futebol, e caminhou firme para massacrar a meta do goleiro Garcia.
Quando terminou o primeiro tempo o placar já era de 2x2 com os vascainos dominando amplamente o jogo.
O Flamengo tentava equilibrar as ações, mas o Vasco era um time muito superior eaposta futebol nordestevitoria transformavaaposta futebol nordestecores vivas de uma realidade que ninguém mais duvidava.
Os 5x2 finais foram bem o espelho de um triunfo justo do melhor time do Brasil naquela época.
O Juiz foi o inglês Mr.McPherson Dundas.
Os foram marcados na seguinte ordem: Augusto contra.Gringo.Danilo.Maneca.Maneca.Nestor e Ipojucan.
O Vasco jogou com Barbosa.Augusto e Sampaio.Eli.Danilo e Jorge.Nestor.Maneca.Ademir.Ipojucan e Mario.
O Flamengo com Garcia.Job e Juvenal.Valdir.Bria e Jaime.Luizinho.Zizinho.Gringo.
Jair e Esquerdinha.
CRB 2 X CSA 0
O craque Silva, autor do segundo gol e o melhor jogador do jogo.
A vitória valia para o Clube de Regatas Brasil o título de tetracampeão alagoano, o segundo daaposta futebol nordestehistória.
O Centro Sportivo Alagoano queria de qualquer maneira impedir a conquista regateana.
O time da pajuçara dirigido por Jorge Vasconcelos tinha um excelente conjunto e muitos bons valores.
Sua base era a prata da casa.
Todos tinham lutado para chegar a grande decisão que valia um tetracampeonato, e não seria naquela partida que deixariam a peteca cair.
No começo do jogo, o CRB parecia nervoso, inibido, se deixando envolver pelo CSA.
Depois dos dez minutos, o jogo ficou igual e com o decorrer do tempo, os alvirubros passaram a comandar as ações.
Mesmo assim, os azulinos perderam uma grande chance através do perigoso Almir.
O clube da praia também teve suas oportunidades com Jorge da Sorte e Alberto.
Com mais vontade de vencer o jogo, o CRB abriu a contagem através de um lance infeliz.
Um desencontro entre o goleiro Samuel, que saiu mal deaposta futebol nordestemeta, e o zagueiro Zé Luiz, que atrasou a bola no meio do gol.
Samuel havia saído para o lado e a bola entrou mansamente nas redes azulinas.
A torcida comemorou como se já tivesse conquistado o titulo.
A confiança era tanta que já se ouvia o grito de: "é campeão".Um era pouco.
A torcida queria mais.
No segundo tempo, houve mudanças apenas no CSA.
Saiu Ezio e entrou Peu, o garoto revelação.
O CRB jogava bem e o treinador Jorge Vasconcelos manteve os mesmos jogadores.
Precavido na defesa, o CRB esperou o desespero do CSA paraaposta futebol nordestecontra-ataques rápido com o trio Jorge da Sorte.
Alberto e Silva, selar o destino do campeonato.
E foi o ponteiro Silva quem marcou o segundo gol depois de boa trama do ataque alvirubro.
O titulo era mais que um prêmio para seu treinador Jorge Vasconcelos que acreditou nos valores da casa e usou nada mais nada menos do que nove jogadores da terrinha.
Detalhes da partida:
Competição: Campeonato alagoano de 1979Data: 21.
setembro,1979Local: TrapichãoJogo: CRB 2 x CSA 0
Gols: Zé Luiz contra e Silva
Juiz: Arnaldo Cesar Coelho
CRB – tetracampeão: Cesar.Cicero Besouro.Flavio.
Marcus e Carlinhos do Pontal.Enéas e Patinha.Jorge da Sorte.Alberto e Silva.CSA: Samuel.Evaristo.Zé Luiz.Beto e Luizinho.
Belisco (Luis Carlos) e Ezio (Peu).Enio Oliveira.Almir e Gilmar.
Final do lance que culminou com o gol do título de tri campeão
Foto da revista Esporte Ilustrado.
De um lado, o Flamengo com a maior torcida.
Do outro lado, o Vasco da Gama que tinha o melhor time do campeonato, mas com alguns jovens valores que despontavam como craques.
O Flamengo com um time que tinha sido estruturadoaposta futebol nordeste1939 e tinha a experiência que faltava ao Vasco.
Para complicar as coisas, o clube da Gávea estava sem Domingos da Guia, transferido para o Corinthians e Perácio, que lutava na Itália como pracinha da FEB, na Segunda Guerra Mundial.
Mantinha apenas aaposta futebol nordesteintermediária com Biguá.
Bria e Jaime de Almeida.
Valido tinha parado, mas o treinador Flavio Costa pediu para que jogasseaposta futebol nordesteúltima partida na decisão.
Pirilo, machucado, entrou no sacrifício.
O Vasco com uma equipe cheia de craques.
Ademir era o grande artilheiro.Lélé.
Isaias e Jair, adquiridos ao Madureira, eram a sensação do campeonato.Rafanelli.
Chico e Djalma eram outras feras de São Januário.No Flam
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